sábado, 21 de março de 2009

Há 200 Anos. “Quartel-General do Calhariz, 21 de Março de 1809"

ORDEM DO DIA
“Quartel-General do Calhariz, 21 de Março de 1809
O Senhor Marechal Comandante em Chefe do Exército, considerando quanto é importante haver um Comandante de Artilharia, tanto para a boa organização desta, para o método, e facilidade da expedição das Ordens relativas; declara Comandante da Artilharia o Senhor Brigadeiro José António da Rosa, e determina que os quatro Regimentos de Artilharia, e Destacamentos dos mesmos, que por qualquer motivo estiverem separados, lhe enviem já e daqui em diante os Mapas e Partes competentes, e executem todas as ordens que ele lhes expedir, continuando os referidos Regimentos e Destacamentos a estarem sujeitos ao Comando do Exército, ou distrito em que se acharem, e comunicando tudo o que este lhe mandar cumprir ao mesmo Senhor Brigadeiro declaram-se Ajudantes de Ordens do Senhor Marechal Beresford o Senhor Major Warre, o Senhor Capitão Sewell, o Senhor Capitão Conde de Lumiares, Tenente que era do Regimento de Infantaria nº 10, e o Senhor Capitão D. José Luiz de Sousa, Tenente Graduado que era do Regimento de Cavalaria nº 1. As divisas dos Ajudantes de Ordens do Senhor Marechal Beresford, são com farda de Ajudantes de Ordens, duas dragonas bordadas de ouro, com fundo azul, e cachos de ouro. Ordena o Senhor Marechal Beresford, que o lugar de Porta-Bandeira seja considerado lugar de distinção, e que os Senhores Comandantes de Corpos só nomeiem para Porta-Bandeiras os Cadetes mais capazes. Recomenda o Senhor Marechal Beresford, que os Senhores Comandantes de Corpos, tanto de Linha como de Milícias, tenham a maior atenção, em que os Soldados conservem as Armas «em bom Estado - Ajudante Geral Manoel de Brito Mosinho»”.

domingo, 15 de março de 2009

Há 200 Anos."Ordem do Dia de 15 de Março de 1809"

Esta é a primeira Ordem do dia de Beresford.


ORDEM GERAL
“Havendo se dignado Sua Alteza Real o Príncipe Regente de Portugal de confiar ao Marechal Beresford o Comando-em-Chefe dos seus Exércitos, julga ele do seu dever, ao entrar no dito Comando, dirigir se e patentear a todos os seus companheiros de Armas os seus sentimentos nesta ocasião.
O Marechal Comandante-em-Chefe mediante o Emprego, que ocupava no Exército enviado por Sua Majestade Britânica, para auxiliar nos admiráveis e prodigiosos esforços, que os Portugueses fizeram para restaurar a sua Liberdade, e Independência, tão injustamente atacadas, teve ocasião de estudar, e conhecer a fundo a índole e carácter Militar desta Nação; e bem que esteja persuadido de haver-lhe dado a mais clara prova da vantajosa ideia, que dela forma, na aceitação que acaba de fazer do referido Comando, deseja todavia, e espera mostrar lhe do modo mais decisivo, que a nenhum outro Oficial poderia ser confiado o Comando-em-Chefe do Exército Português, que estivesse tão intimamente convencido das disposições, e talentos Militares inerentes aos Portugueses, aos quais qualquer ensino, e uniformidade na sua direcção, bastará para mostrarem que eles são hoje o que sempre foram, senão os melhores, ao menos iguais aos mais valorosos, e intrépidos da Europa; e por isso o Comandante-em-Chefe procurará com a maior aplicação e desvelo dar a estas qualidades aquela eficácia, e energia, que elas costumam adquirir, quando são auxiliadas por uma Disciplina bem regulada.
É universalmente reconhecido que os Portugueses são leais ao seu Soberano, obedientes às Autoridades legítimas, que o representam, e sofredores das privações e incómodos, que os Exércitos as mais das vezes experimentam; o Patriotismo, e Energia, e Entusiasmo, de que acabam de dar as mais evidentes provas; a glória que adquiriram no Roussillon; os derradeiros sucessos nas Fronteiras do Norte, e Nordeste atestam a sua resolução, valor, e intrepidez; qualidades, que os tornam dignos dos seus Antepassados, e tão famosos como eles. Por tanto, Portugueses, ninguém desenvolve melhores disposições para serdes a melhor Tropa; e convencido desta verdade, o Marechal Comandante-em-Chefe se vê com o maior prazer identificado com a Nação Portuguesa: Ele é um Oficial Português, e aos Portugueses confia a sua honra, e a sua reputação, bem seguro de que lhe hão-de ser vantajosamente restituídas. O Marechal Comandante-em-Chefe julga necessário protestar-vos, que ele considerará sempre como um dos seus mais importantes deveres o fazer realçar o merecimento, onde quer que ele aparecer; e que a única recomendação para ele atendível, será o zelo, a inteligência, a actividade, o valor, o patriotismo; qualidades, que encontrarão nele sempre um decidido, e activo Protector. O Marechal e Comandante-em-Chefe chama a atenção de todos os Oficiais Generais, e Subalternos sobre o Estado actual, e melhoramento do Exército; e convencido que o melhor método de introduzir nos Corpos Militares a Disciplina, e exacta observância dos deveres, é o exemplo dos Oficiais, espera que eles não faltarão aos seus Soldados com uma tão importante e necessária Lição. Espera com impaciência o Marechal Comandante a primeira ocasião de visitar, inspeccionar assim os diferentes Corpos, que se acham já em Campanha, como todos os demais do Exército; e aproveitará todas as ocasiões de promover a satisfação, decoro, e vantagem dos Oficiais, e Soldados, que se lhe confiaram Quartel-General.

Lisboa 15 de Março de 1809 = Assinada pelo Senhor Marechal”

quarta-feira, 11 de março de 2009

Decreto de nomeação.

Tendo consideração ás qualidades, merecimentos e experiência militar que concorrem na pessoa de Guilherme Carr Beresford, tenente general ao serviço, de sua majestade el-rei da Grã-bretanha: confiando de quem ele é, que em tudo o de que o encarregar se empregará muito ao meu contentamento, acrescentando no serviço do meu exército a distinta reputação que lhe têm adquirido as sucessivas provas que tem dado do seu merecimento nas guerras em que tem sido empregado, e querendo por todo o referido dar-lhe um autentico testemunho da estimação e confiança que dele faço: hei por bem nomeá-lo marechal dos meus exércitos, e encarregando-o do comando em chefe das tropas deste reino para o exercitar enquanto eu o houver por bem, e com toda a jurisdição que como tal lhe compete 11 conformidade das leis e regulamentos militares.

O conselho de guerra o tenha assim entendido e lhe faça expedir logo os despachos necessários. Palácio do governo, em 7 de Março de 1809 = (Com duas rubricas dos governadores do reino.)
Aviso para Guilherme Carr Beresford

Illmº e exmo Sr. -O príncipe regente nosso senhor manda remeter a V. ex. a a inclusa carta regia, pela qual o mesmo senhor é servido que v. ex., independentemente de patente que se lhe deve passar pelo conselho de guerra, passe logo a exercer as funções de marechal dos seus exércitos com o comando em chefe de todas as tropas deste reino, como se declara na mesma carta regia, que tem a data de 7 deste mes. Repito a v. ex. a os fieis protestos da minha muito distinta consideração.
Deus guarde a V. ex. a Palácio do governo, em 10 de Março de 1809. =D. Miguel Pereira Forjaz.
Carta regia
Guilherme Carr Beresford, tenente general ao serviço de sua majestade el-rei da Grã-bretanha. Eu o príncipe regente vos muito saudar. Tendo-vos conferido pelo meu decreto da data de hoje o posto de marechal dos meus exércitos com o comando em chefe de todas as Tropa deste reino, e com a jurisdição que como tal vos compele, na conformidade das leis e regulamentos militares; e convindo ao bem do meu real serviço que independentemente da patente que se vos deve passar pelo meu conselho de guerra, tomeis desde já o mesmo comando, pareceu-me conveniente comunicá-los esta minha real determinação para que possais logo exercer as funções do posto que vos tenho confiado, na certeza de que tenho mandado expedir as necessárias participações a todos os governadores das províncias deste reino, aos inspectores das diferentes armas e aos comandantes de divisão do meu exército. Assim o tereis entendido e cumprireis. Escrita no palácio do governo, em 7 de Março de 1809 = Marquês das Minas = Conde Monteiro Mor.”

terça-feira, 10 de março de 2009

Aviso Real de 9 de Janeiro de 1809

“Governadores do reino de Portugal e dos Algarves. Amigos, Eu o príncipe regente vos envio muito saudar como aqueles que amo e prezo. Sendo indispensável escolher e chamar para o meu real serviço um general muito hábil e experimentado, que possa levar o meu exército, em disciplina, exercício e actividade nas três armas de que o mesmo se compõe, ao maior ponto de perfeição, e que fique assim no caso de medir-se com as melhores tropas do meu inimigo, assim como sendo muito necessário que o sistema de defensa geral do reino se organize debaixo dos princípios os mais seguros, unindo-se também um plano económico que faça permanente o mesmo sistema: fui servido encarregar da escolha deste general ao meu enviado extraordinário e ministro plenipotenciário em Londres, para que, de acordo com o ministro de sua majestade britânica, nomeasse o general e ajustasse com ele as condições com que deverá entrar ao meu serviço; e vós auxiliareis depois todas as suas ideias e planos, sustentando uma exacta e rigorosa disciplina, a fim de que se colham os frutos de uma tão necessária resolução, e dando-me conta de todos os esforços que fizerdes para este desejado fim, tendo em vista a constância e firmeza com que o senhor D. José I, de gloriosa memoria, meu senhor e avô, sustentou os planos do conde de La Lippe, de que se seguiram tão grandes vantagens; e tudo combinareis com o mesmo meu enviado extraordinário e ministro plenipotenciário em Londres, a fim de, que nada falte para o complemento deste objecto, em que tanto interessa o meu real serviço. O que assim tereis entendido e cumprireis. Escrita no palácio do Rio de Janeiro, em 9 de Janeiro de 1809. = PRÍNCIPE. Está conforme

segunda-feira, 9 de março de 2009

Escolha do general para organizar e assumir o comando do exército português

Excerto do ofício dirigido do Rio de Janeiro a D. Domingos António de Sousa Coutinho sobre a escolha de general para organizar e assumir o comando do exército português.


Conhecendo também sua alteza real a suma necessidade que é para o reino chamar um general que possa organizar o exército de Portugal nas três essenciais armas, e que forme um corpo numeroso, escolhido e bem disciplinado, de que possa depois destacar uma grande força para a defesa da Espanha, de flui tão essencialmente depende a de Portugal, que mal conservaria a sua independência se Espanha perdesse a sua; portanto, é sua alteza real servido que v. s. a, tendo somente em vista o interesse do real serviço e do reino, e de acordo com esse ministério, escolha algum general que seja dos melhores e dos mais capazes de criar um bom exército e com boa disciplina, que mereça toda a confiança, e que com ele ajuste o que se lhe deve dar e a patente com que há-de servir a sua alteza real, sendo só para desejar que pile possa fazer em Portugal os mesmos prodígios que em 1762 operou o conde de La Lippe, e que nunca mais, apesar dos muitos e grandes esforços que sua alteza real fez para o mesmo fim, poderão tornar a conseguir-se.
Lembra Sir Arthur Wellesley haver quem apontasse o general Beresford, pois que ele poderia ajudar também o governo com luzes administrativas e de fazenda; mas nada sua alteza real quer lembrar directamente v. s. a. quanto à pessoa, porque, confiando do zelo, fidelidade e inteligência de v. s. a., quer deixar-lhe toda a Liberdade nesta difícil em preza, e faze-lo responsável do importante acerto e de que fica encarregado.
V. S. poderá segurar ao general que julgar dever escolher, que sua alteza real não só o manda recomendar aos governadores do reino, como verá da carta regia de que lho remeto copia, mas que sua alteza real ordena aos mesmos que em tudo sustentem e façam executar as suas ideias com aquela energia que pede o difícil e critico momento actual, e que o seu plano deverá estender-se a organizar uma boa e firme infantaria, uma bem adestrada cavalaria e uma artilharia de posição e a cavalo, que nada deixe a desejar, alem do corpo de milícias que possa combinar-se com as tropas de linha e segurar a defesa do reino, entrando também no sistema de chefe geral que poderá organizar-se, conservando e erigindo de novo as praças que se julgarem necessárias, estabelecendo o soldo competente, e propondo as convenientes economias, para que este exército móvel e sempre pronto a entrar em campanha seja, contudo, o menos dispendioso possível.
Realizar estas luminosas vistas e planos de sua alteza real é de suma dificuldade; mas v. s. a. fará os maiores esforços para conseguir este fim com a dexteridade e energia que merecem que sua alteza real lhe de esta demonstração de confiança em ponto tão essencial.
Deus guarde a v. s. a. Palácio do Rio de Janeiro, em 9 de Janeiro de 1809. = Conde de Linhares
.”

sábado, 28 de fevereiro de 2009

De volta ao Blog.



Por motivos de ordem pessoal e profissional não me tem sido possível actualizar o blog com a frequência pretendida.

Tentarei na próxima semana retomar os textos.


Como recompensa, aos resistentes nas visitas, a quem agradeço junto imagens de uma medalha com Wellington na qual são visiveis as armas de Portugal.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Livros

Navegando por alfarrabistas, reparei neste livro com um excelente tema bastante actual.

"APONTAMENTOS POLITICOS SOBRE OS PRINCIPAES ABUSOS, E DEFEITOS DO ANTIGO GOVERNO DE PORTUGAL, E MEIOS PARA SE EMENDAREM:
" de Francisco Vieira de ABREU ; Impressão Régia, Lisboa, 1820.

Claro que os abusos são sempre nos antigos governos e nunca nos actuais.

Mas esse é um problema que se resolve deixando passar o tempo.

Logo será antigo.

Exército Auxiliar à Coroa de Espanha -1793

Exército Auxiliar à Coroa de Espanha -1793 Campanha do Russilhão
Estado-Maior

COMANDANTE EM CHEFE - Tenente-general graduado JOHN FORBES SKELLATER
Ajudantes de ordens:
- Tenente-coronel Louis Charles de Claviére
- Major graduado Nuno Freire de Andrade
- Major graduado D. Miguel Pereira Forjaz
- Capitão Charles Andrew Harth


Generais de Linha:

1º GENERAL DA LINHA -Marechal-de-campo D. António Soares de Noronha

Ajudantes de ordens:
Tenente-coronel João Barreiros Garro
Tenente Lourenço Correia da Gama

2º GENERAL DA LINHA- Marechal-de-campo D. Francisco Xavier de Noronha

Ajudantes de ordens:
Coronel D. António Salles de Noronha,
Capitão graduado Francisco Ventura Rodrigues Velho,
Ajudante general
Coronel D. Pedro de Almeida Portugal, conde de Assumar, (depois Marquês de Alorna)
Quartel-mestre general
Coronel de Engenharia José de Morais d'Antas Machado,
Oficias engenheiros para servirem de ajudantes do quartel mestre general:
Ajudantes:
Capitão de Engenharia Pedro Celestino Soares
1º Tenente de Engenharia Paulo José de Barros
Auditor geral: Tinha a seu cargo todos os conselhos de guerra que se fizessem.
Desembargador José António Ribeiro Ferreira,
Intendente geral da polícia do Exército:
Desembargador e Auditor do Regimento de Peniche, Francisco José de Aguiar e Gouveia. Tinha a seu cargo vigiar (...) cuidadosamente que se não cometam desordens, nem se introduzem relaxações, e poderá prender todas as pessoas, assim civis, como militares, que achar em flagrante delito (...).,
Capelão mor:
Nuno Rodrigues da Horta, beneficiado da Igreja Patriacal. A sua função era a de (...) fazer cumprir exactamente, a todos os capelães dos regimentos e do hospital as suas obrigações (...) do mesmo modo vigiará sobre tudo quanto disser respeito à reverência do culto, à conservação da boa moral e da pureza dos costumes(...).
Médicos, Inspectores do Serviço de Saúde:
1º Médico - Dr. João Francisco de Oliveira,
2º Médico - João Manuel Nunes do Vale
Cirurgião Mor – Luís Martins da Rua


REPARTIÇÕES CIVIS DO EXÉRCITO

SECRETARIA:

Composta por 1 Primeiro e Segundo secretário; 2 Adidos e 2 Correios.

CAIXA MILITAR:

1 Tesoureiro Geral das Tropas; 2 Pagadores; 3 Escriturários e 1 Porteiro. O Tesoureiro Geral tinha a seu cargo (...) toda a caixa militar, a receita e despesa geral do Exército em todos os diferentes ramos da sua economia. Portanto todas as repartições de fazenda lhe ficavam subordinadas, e respondiam perante ele sobre a verificação e recenseamento das suas contas semanais e mensais (...).

HOSPITAL E BOTICA:

2 Capelães; 1 Almoxarife do Hospital; 1 Escrivão da receita do Almoxarife; 1 Fiel do Almoxarife, 1 Despenseiro; 1 Boticários; 2 Praticantes; 6 Enfermeiros; 1 Cozinheiro e 1 Ajudante de Cozinheiro.

REPARTIÇÃO DE VIVERES:

1 Comissário; 2 Feitores e 2 segundos Escriturários.

REPARTIÇÃO DAS CARRUAGENS:

1 Comissário Intendente; 3 Escriturários; 1 oficial para arrumação e 1 Mestre Director da Música do Exército.

As repartições civis compunham-se assim de : da secretaria, tendo 1 primeiro e segundo secretario, 2 pessoas adidas e 2 correios; da caixa militar com 1 tesoureiro geral das tropas, 2 pagadores, 3 escriturários e 1 porteiro; do hospital e botica, tendo 2 capelães, almoxarife do hospital, 1 escrivão da receita do almoxarife, 1 fiel do almoxarife, 1 despenseiro, 1 boticário, 2 praticantes, 6 enfermeiros, 1 cozinheiro e 1 ajudante do cozinheiro; da repartição de viveres, tendo 1 comissário, 2 feitores e 2 segundos escriturários; e finalmente da repartição das carruagens, com 1 comissário intendente, 3 escriturários, 1 oficial para arrumação e 1 mestre-director da musica do exercito.

1ª Brigada (companhias de fuzileiros)
Comandante: Marechal-de-campo D. João Correia de Sá,

Major de Brigada: major do 2º Regimento do Porto Florêncio José Correia de Melo,
Ajudante de ordens: capitão graduado do Regimento de Freire Conde de Tarouca,
1º Regimento de Infantaria de Olivença. Comandante: coronel João Jacob de Mestral,
2º Regimento de Infantaria do Porto. Chefe: Marechal-de-campo D. João Correia de Sá,
Regimento de Infantaria de Freire. Comandante: coronel Gomes Freire de Andrade,

2ª Brigada (companhias de fuzileiros)
Comandante: Marechal-de-campo José Correia de Melo,

Major de Brigada:??
Ajudante de ordens: ??
1º Regimento de Infantaria do Porto. Chefe: Marechal-de-campo José Correia de Melo,
Regimento de Infantaria de Peniche. Comandante: coronel António Franco de Abreu,
Regimento de Infantaria de Cascais. Comandante: coronel Francisco da Cunha Menezes, Monteiro-mor,

3ª Brigada (companhias de Granadeiros)
Comandante: coronel Gomes Freire de Andrade
[1],

Organizada com as 12 companhias de Granadeiros dos 6 regimentos de infantaria da Divisão
O estado-maior de cada corpo compunha-se de 3 pessoas, e o pequeno estado maior de 12: cada um dos mesmos corpos tinha alem disso 10 capitães, 10 tenentes, 10 alferes, 10 sargentos, 10 furriéis, 10 porta bandeiras, 50 cabos de esquadra, 22 Pífanos e tambores, 672 soldados, incluindo 12 porta machados. Cada companhia de fuzileiros era composta de 66 praças de soldados e anspeçadas, e as de granadeiros de 72 praças, incluindo a porta machados.

Brigada de Artilharia
Comandante: major José António da Rosa, lente da Academia de Fortificação

Composta por quatro Companhias reunidas em duas Divisões, sendo os militares da Brigada proveniente dos Regimentos de Artilharia do Alentejo (ou de Estremoz), Porto (ou de Viana, onde se encontrava aquartelado desde 1795) e Algarve (com sede em Faro).

ESTADO-MAIOR:

2 Sargentos-Mores (comandantes); 1 Ajudante (graduado em Capitão); 1 Quartel--Mestre (graduado em Capitão) e 1 Capelão.

PEQUENO ESTADO-MAIOR:

1 Cirurgião-Mor; 1 Ajudante de Cirurgião e 1 Tambor-Mor.

Segundo comandante - António Teixeira Rebelo
Quartel Mestre: capitão graduado do Regimento de Artilharia de Marinha Caetano José Vaz Parreiras,

Ajudante: capitão graduado do Regimento de Artilharia de Estremoz Manuel José Durão Padilha.
1ª Divisão: major José António da Rosa
2ª Divisão: major do Regimento de Artilharia da Corte António Teixeira Rebelo,
Capelão - O padre António Figueiredo Lacerda.
Cirurgião-mór - José Joaquim Franco.
4 Ajudantes do ditto.
1 Tambor mor
Levava mais 4 capitães, 6 primeiros-tenentes, 8 segundos tenentes, 12 sargentos, 4 segundos artífices de fogo, 12 furriéis, 28 cabos, 32 artífices de diferentes ofícios, 336 soldados e 8 tambores, fazendo ao todo 461 praças, isto é, 4 Companhias a 105 praças; Estado-maior e pequeno estado 9 ; Ferradores e artífices de diferentes ofícios, segundo a sua enumeração 32, tudo 461 homens.
Material: 6 obuses de 6 polegadas, 2 peças de calibre 6 e 14 de calibre 3.
Corpo de engenheiros
Comandante em chefe, que foi o coronel José de Morais d'Antas Machado
Segundo comandante, o tenente-coronel Isidoro Paulo Pereira
Sargento-mor de brigada, Manuel de Sousa Ramos;
2 Capitães e 3 primeiros tenentes, ou 8 oficiais ao todo.

[1] Segundo nos indica Latino Coelho(5) In: “História Militar e Politica de Portugal”, Tomo III, Lisboa 1891, pp.89., (...) não se lhe designou desde logo chefe especial(...), contudo Cláudio de Chaby(6), In: “Excerptos Históricos”, Tomo I, por Cláudio de Chaby; Lisboa 1863, pp. 48.
indica-nos que (...) o Coronel Gomes Freire de Andrade devia mandar a Brigada de Granadeiros (...), finalmente Luz Soriano(7) Luz Soriano, no Tomo II, 1.ª Época da sua “ História da Guerra Civil, etc.”, Lisboa 1879, nas pp. 512., afirma que (...)para e de Granadeiros, o Coronel Gomes Freire de Andrade (...).


Retirado de "O Exército Português na Guerra Peninsular" - vol I, João Centeno.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Revista de Artilharia

Outra novidade. A Revista de Artilharia publicou a sua 1000 revista.




Nesta revista, vem um artigo do Cor. Art João Vieira Borges com o titulo " A Guerra Peninsular na Revista de Artilharia "


A boa novidade é que tal artigo está online aqui.



Já antes tinha sido publicado u artigo sobre a peça francesa capturada durante a batalha de Vitoria, artigo com o título "Um Canhão da Guerra Peninsular " aqui.

Tenho a revista algures, não me lebrando do nome do autor do mesmo.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Há 200 anos. Janeiro de 1809.

Janeiro, 1 - Entre Benavente e Astorga, Napoleão Bonaparte recebe despachos avisando-o dos preparativos de guerra da Áustria.

Janeiro, 2 - O príncipe regente confirma o Governo a exercer funções em Lisboa nomeado pelo general Dalrymple: era constituído pelo Patriarca eleito de Lisboa, o marques das Minas, o conde de Castro Marim e outros. [Decreto de nomeação da Junta de Regência].

Janeiro, 3 - Em Astorga, Napoleão Bonaparte entrega o comando das forças franceses, que perseguiam o exército britânico do general Moore, em retirada para a Corunha, ao marechal Soult. Os franceses atacam a retaguarda das Forças Britânicas comandadaos por Moore.

Janeiro, 5- Combate de Constantino entre o exército britânico de Moore e forças francesas de Soult.

Janeiro, 7 –Invasão e inicio da ocupação da Guiana francesa por tropas portuguesas no Brasil, em represália pela invasão de Portugal pelas forças napoleónicas. O exército português desembarca na Guiana a, tomando sucessivamente os portos de Diamante e Degrasdes-Cannes.

Janeiro, 9 - D. Rodrigo de Sousa Coutinho, secretário de estado dos negócios estrangeiros e da guerra, no Brasil, envia um ofício ao embaixador português em Londres, D. Domingos de Sousa Coutinho, encarregando-o de escolher um general britânico para comandar o exército português.
Instruções do conde de Linhares para D. Pedro de Sousa e Holstein, Enviado Especial e ministro Plenipotenciário junto do Governo Central de Espanha, sobre a questão de Olivença.

- Combate de Lugo entre o exército britânico de Moore e forças francesas de Soult.
- Tratado de paz e aliança entre a Grã-Bretanha e a Espanha.

Janeiro, 10 - Caiena, capital da Guiana francesa, a Norte do Brasil, é conquistada pelo exército português.
Combate de Betanzos entre o exército britânico de Moore e forças francesas de Soult.

Janeiro, 11 - O exército britânico de Moore chega à Corunha, mas a frota que transportaria o exército ainda não tinha chegado.

Janeiro, 12 - Capitulação das autoridades da Guiana francesa as força dos Exércitos Reais.

Janeiro, 13 – as Forças Francesas sob o comando de Victor derrotam em Ucles as forças espanholas sob o comando de Infantado.

Janeiro, 14 – A esquadra naval inglesa chega à Corunha.

Janeiro, 16 - Batalha de Corunha. O exército britânico, comandado pelo general Moore, venceu o exército francês, comandado pelo marechal Soult. A vitória de Moore, que morreu no decurso da batalha, permitiu que a força britânica embarcasse com toda a segurança nos navios que a esperavam, e que levaram as tropas de regresso à Grã-Bretanha.

Janeiro, 17 - Napoleão Bonaparte parte de Valladolid para França. Chegará a Paris a 23.

Janeiro, 18- A forças inglesas, agora comandadas pelo General Hope, terminam de ser evacuadas da Corunha .

Janeiro, 19 – Na abertura do Parlamento inglês o monarca manifesta viva satisfação pelos êxitos militares logrados na Península contra os franceses, mas desaprova alguns artigos contemplados na Convenção de Sintra.

Janeiro, 20 - Combate de Calzadilla (Espanha) contra os franceses e em que participaram soldados portugueses do Regimento de Cavalaria 11.

Janeiro, 21 – Em Portugal -Proclamação de incitamentos a união de todos os portugueses e ao Governo legitimo.
Festejos no Rio de Janeiro para celebrar a restauração do Reino com a saída dos franceses.

Janeiro, 22 - José Bonaparte, nomeado rei de Espanha pelo irmão, regressa a Madrid.

Janeiro, 28 - o general Soult recebe ordens para invadir Portugal pela fronteira da Galiza

Janeiro, 30 - O general Bernardim Freire de Andrade, comandante do Exército de
Operações do Norte, encarregue da defesa do Porto, do Minho e de Trás-os-Montes, sai do Porto dirigindo-se para Braga.

Os Uniformes Portugueses na Guerra Peninsular

Mais um livro.
Desta vez sobre uniformes.
Os Uniformes Portugueses na Guerra Peninsular de Pedro Soares Branco.
Tenho as obras deste autor, e esta ultima foi-me oferecida.
Quem bom. Obrigado Nuno por esta oferta.

Mais um livro a não perder.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

STEPHEN GEORGE PEREGRINE WARD

Faleceu no dia 6 de Outubro de 2008 STEPHEN GEORGE PEREGRINE WARD, autor de inumeras obras sobre a epoca da guerra peninsular e sobre o exercito anglo-portugues, entre as quais Wellington's Headquarters [Oxford : University Press, 1957.], Wellington [London : B. T. Batsford, 1963.], e muitos artigos na Society of Army Historical Research como o artigo 'The Portuguese infantry brigades, 1809-1814'.
Morreu com 91 anos

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Tenentes Generais da Artilharia do Reino

A «TENÊNCIA GERAL DO REINO» é criada em 28 de Dezembro de 1640, «à qual competia o fabrico, aquisição, guarda, conservação e distribuição do armamento, artilharia e material respectivo, tanto para serviço de terra, como das armadas e navios artilhados».
O primeiro Tenente General da Artilharia do Reino foi Rui Correa Lucas que exerceu o cargo até 1659, data em que faleceu; este cargo foi extinto em 17 de Julho de 1792, sendo José Xavier Telles de Menezes o último Tenente General.
Em 1764 a Tenência passara a denominar-se «Arsenal do Exército», mudança de nome que não trouxe alteração alguma às atribuições que tinha a Tenência e que passaram para o Arsenal.
Tenentes Generais da Artilharia do Reino.

- Rui Correa Lucas de 1640 a 1659

- Manuel de Andrade, de 1659 a 1662

- Henrique Henriques de Figueiredo, de 1662 a 1663

- Manuel Barreto de Sampaio, de 1663 a 1667

- Manuel de Andrade, de 1667 a 1673

- Diogo Gomes de Figueiredo, de 1673 a 1684

-Manuel Perreira Rebelo, de 1684 a 1698

- Duarte Teixeira Chaves, de 1698 a 1704

- João de Saldanha de Albuquerque de Matos Coutinho e Noronha, de 1704 a 1709

- Diogo Luiz Ribeiro Soares, de 1709 a 1715

-Bartolomeu Ferreira VilIa Verde, de 1715 a 1716

- Fernando dei Chegaray, de 1716 a 1721

-Amaro de Macedo e Vasconcelos, de 1721 a 1746

- José António Macedo e Vasconcelos, de 1746 a 1748

- Manuel Gomes de Carvalho e Silva, de 1748 a 1754

- Manuel Gomes de Carvalho e Silva (filho), de 1754 a 1781

- João da Cunha d'Eça, de 1781 a 1788

- José Xavier da Cunha d'Eça Telles de Menezes, de 1788 a 1792

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Afirmação de uma Nação.Bicentenário do nascimento de Edgar Allan Poe.

Estas poderiam ser frases de um discurso de D.João VI , quando viu a sua Nação ameaçada, invadida, humilhada, saqueada e chacinada pelas Águias Françesas.

«… Let every nation know, whether it wishes us well or ill, that we shall pay any price, bear any burden, meet any hardship, support any friend, oppose any foe, in order to assure the survival and the success of liberty. ..»

John F. Kennedy Inaugural Address Washington, January 20, 1961

«…We will not apologize for our way of life, nor will we waver in its defense. And for those who seek to advance their aims by inducing terror and slaughtering innocents, we say to you now that our spirit is stronger and cannot be broken -- you cannot outlast us, and we will defeat you. …»

Barack Hussein Obama, Inaugural Address, January 20, 2009

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A 19-01-2009 nasceu Edgar Allan Poe.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

ARMAZÉM DAS ARTES.

Desde já agradeço à Fundação o envio da presente informação, bem como do amável convite que me endereçou.

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Armazém das Artes – Fundação Cultural

Exposição ENCONTROS COM AS INVASÕES FRANCESAS 1808 - 1811

dia 31 de Janeiro às 15h



Às 16h terá lugar, no Auditório da Fundação, a conferência: “As Invasões Francesas na Beira – suas consequências económico-sociais”pelo Prof. Dr. João Nunes de Oliveira (Universidade de Coimbra)

Nos sábados seguintes ocorrerão as conferências:
Dia 7/02 – 16h:
Dr. Luís Rosa (Escritor)"Invasões: a evolução dos acontecimentos portugueses e a sua repercussão internacional, social e política"
Dia 14/02 – 16h:
Dr. Rui Rasquilho (Historiador) “Alcobaça, as Invasões Francesas, um rei no Brasil”
Dia 21/02 – 16h:
Dr. José Patena Forte (Médico Cirurgião) “Moderna Cirurgia de Guerra em 1808”
Sr. José Faria Silva (Presidente da Associação Napoliónica Portuguesa)“O armamento ligeiro na Guerra Peninsular”
Dia 28/02 – 16h:
Dr. Jorge Estrela (Fundação Mário Soares)“As Invasões Francesas na Estremadura Portuguesa”
Coronel Américo José Henriques (Coronel de Infantaria)“O povo português e a Guerra Peninsular”


ARMAZÉM DAS ARTESFUNDAÇÃO CULTURAL
ALCOBAÇA2009

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Lista dos Oficiais do Regimento de Infantaria 14 condecorados com a Cruz de Guerra Peninsular

Lista dos Oficiais do Regimento de Infantaria 14 condecorados com a Cruz de Guerra Peninsular
Ver a lista do regimento de infantaria 2 ( Lagos) aqui


«Oficiais que existem no regimento de infantaria nº14

Major Rodrigo Vito Pereira da Silva 6
idem Luiz de Mendonça e Mello 6
Ajudante Alberto Magno Rosado 5
idem Manoel Alexandre Travassos 3
Pagador Francisco Joaquim Nogueira Mimoso 3
Capitão Manoel Bernardo de Mello 6
idem Joaquim Ignacio Xavier Cobellos 4
idem Ludovico José da Rosa 5
idem Luiz Antonio de Oliveira Miranda 2
idem José Manoel Couceiro 2
idem João Maria Pereira 5
idem António da Costa Mendes 6
Tenente João Batista Marçal 5
idem José Cesario Peniz Parreira 5
idem Diogo Gil Bonifácio Reis 5
idem Francisco Corrêa da Silva Leote 5
idem Francisco de Paula Araújo e Sousa 2
idem Alberto Borques 2

Oficiais que forão do regimento de infantaria nº14, e já não existem no serviço

Major Graduado em Tenente-Coronel Jacinto Alexandre Travassos 5
Major António Fernando da Guarda 2
idem Francisco de Paula de Brito Cabreira 5
Ajudante José Maria Cabreira 4
Pagador João Corrêa de Freitas 2
Capitão Miguel José de Mello 3
idem Urbano Xavier Henrique 5
idem Pedro António de Castro 5
idem José António Agoas Mascarenhas 6
idem José Manoel Vanez 6
idem José da Guarda Fragoso 2
idem Rodrigo José de Mello 2
idem António Felix Penela 4
idem Manoel Joaquim Pacheco 5
idem José Maria Peniz 5
Alferes João Damasceno Rosado 3
Alferes agregado José Simplício de Moura 5»

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

A Maçonaria no exército em Lagos.

Gomes Freire de Andrade, General e Grão Mestre da Maçonaria.
Há um excelente artigo no Blog Semiramis sobre este militar, que dispensa apresentações.


Foi com alguma surpresa que constatei noutro fórum genealógico, uma lista de personalidades de meados do Séc XIX , todas ligadas às lojas maçónicas.
Agora se compreende o fervilhão liberal em meados do Séc XIX bem como a importância dos militares na política nacional que perdurou até ao 25 de Abril.
Maior importância, terá a Maçonaria, já que a sua influencia não desapareceu na revolução de Abril, mas, pelo contrario, cada vez tem maior importância, como nos conturbados tempos da 1ª Republica.
Há uma certa sensação de Deja Vu.

Aqui fica a lista retirada do Fórum de Genealogia.

Numeros, Nomes (Maç.º. / Prof.º.), Graus, Dignidades e Officios da L.º., Empregos Civis, Residencias.

2601, Guilherme Telle, MANOEL BERNARDO CHABI, 7, -, Coronel Governador de, Lagos.
2603, Melchiades, MATHEUS ANTONIO PEREIRA DA SILVA, 7, 2.º. Vig.º., Juiz de fóra de, Lagos.
2604, Catão, JOÃO BAPTISTA DA SILVA LOPES, 7, Secret.º., Proprietario, » (Lagos).
2605, Annibal, RODRIGO VITO PEREIRA DA SILVA, 7, Ven..º., Coronel d'infantaria n.º 2, » (Lagos).
2608, Asmódeo, ANTONIO CORRÊA DE MENDONÇA PESSANHA, 3, Chanc.º. Arq.º., Guarda-mór de Saude de, Lagos.
2609, Tito, JOÃO JOSÉ ANTUNES GAIVÃO, 3, » (Chanc.º. Arq.º.), Coronel aggregado de milicias de, » (Lagos).
2610, Nevton, JOÃO ROSENDO DE MENDONÇA PESSANHA, 3, » (Chanc.º. Arq.º.), Tenente-Coronel Graduado d'infantaria n.º 2, » (Lagos).
2611, Pithagoras, PEDRO ALEXANDRE PEREIRA DA SILVA, 3, G.ª. Int.º., Major Graduado d'infantaria n.º 14, Tavira.
2612, Fabricio, MANOEL GOMES XAVIER, 3, G.ª. Ext.º., Alferes d'infantaria n.º 14, » (Tavira).
2613, Graccho, D. BARTHOLOMEU SALAZAR MOSCOSO, 3, » (G.ª. Ext.º.), Major Graduado d'infantaria n.º 2, Lagos.
2614, Sertorio, JOSÉ QUINTINO DIAS, 3, 2.º Exp.º., Tenente d'infantaria n.º 2, » (Lagos).
2615, Bruto, FRANCISCO CORRÊA DE MENDONÇA PESSANHA, 3, 1.º Vig.º., Major de Milicias de, » (Lagos).
2619, Eli, JOSÉ PEDRO DA SILVA GONÇALVES REIS, 3, Thez.º., Prior da, Villa do Bispo. 2620,
Viriato, JOAQUIM NEVES, 3, Ter.º., Tenente de milicias de, Lagos. 2621, Numa, D. NICOLAU MORAL, 3, Hosp.º., Medico, » (Lagos).
2622, Lysanias, JOSÉ D'ABREU MACHADO, 3, Orad.º., Juiz de fóra de, Tavira. 2623, Alcibiades, MANOEL JOSÉ PEIXOTO, 3, 1.º Exp.º., Corregedor de, Lagos.
2624, Scipião, JOSÉ FRANCISCO DA COSTA, 1, » (1.º Exp.º.), Alferes d'infantaria n.º 14, Tavira.
2625, Solon, MANOEL MASCARENHAS ZUZARTE LOBO, 1, » (1.º Exp.º.), Proprietario, Lagos.
2626, Leonidas, MANOEL ALEXANDRE TRAVASSOS, 1, » (1.º Exp.º.), Ajudante d'infantaria n.º 14, Tavira.
2627, Galeno, PAULO JOSÉ DE BARROS, 1, » (1.º Exp.º.), Cirurgião-mór d'infantaria n.º 14, » (Tavira).
2628, Cornelio, FRANCISCO JOAQUIM NOGUEIRA MIMOSO, 1, » (1.º Exp.º.), Pagador d'infantaria n.º 14, » (Tavira).
2629, Aurelio, FR. VICENTE DE LIRA, 1, » (1.º Exp.º.), Prior do Convento da Graça, » (Tavira).
2630, Aquilles, JOAQUIM JOSÉ JORDÃO, 1, » (1.º Exp.º.), Cirurgião-mór d'infantaria n.º 2, Lagos.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Corunna 200 “The March of Death”


Vale a pena dar um salto à pagina Corunna 200 “The March of Death” para ver a marcha, comemorativa dos 200 anos da batalha da Corunha, feita por estes dois amantes da Guerra Peninsular.


Um representa o 95th Rifles e outro o 79th Highland Regt .

Ver no forum NS aqui .
Em Portugal, este ano comemoram-se os 200 anos da 2ª Invasão e a batalha do Porto. Esperamos pelas comemorações na Cidade Invicta.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Medalha Comemorativa da Tomada de Caiena



Perfil de D. João VI.


Esta medalha comemora a tomada de Caiena, sede da administração francesa na Guiana, invadida por D. João VI em represália à invasão de Napoleão Bonaparte a Portugal.
Possivelmente é a primeira medalha de campanhas portuguesa e foi criada por Carta Régia de 16 de agosto de 1809 .
Existe uma obra sobre esta medalha. «Tomada de Caiena. A criação da primeira medalha comemorativa e do primeiro distintivo de cunho militar» de Alvaro da Veiga Coimbra. 1949.
A medalha da imagem foi vendida por uma loja da especialidade [Liverpool Medla] há poucos meses.

A tomada da Caiena AQUI.