sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Medalha de honra


Um momento unico que não se via há muitos anos.




Obama awards Staff Sgt. Salvatore Giunta Medal of Honor; first living honoree since Vietnam War


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WASHINGTON - President Obama hailed the first living soldier to receive the Medal of Honor since the Vietnam War Tuesday as a modern Audie Murphy for heroically storming a Taliban ambush to save his trapped rifle team.

Staff Sgt. Salvatore Giunta, 25, of Iowa, is the first living service member to serve in Iraq or Afghanistan to be given the nation’s highest honor.

"I'm going to go off script here for a second and just say, I really like this guy," Obama said at a White House ceremony honoring Giunta attended by family, friends, members of his unit and past recipients of the Medal of Honor.

"It was his mother, after all, who apparently taught him as a young boy in small-town Iowa how to remove the screen from his bedroom window in case of fire," Obama said with a chuckle.

"What she didn't know was that, by teaching Sal how to jump from his bedroom and sneaking off in the dead of night, she was unleashing a future paratrooper who would one day fight in the rugged mountains of Afghanistan, 7,000 miles away."

Giunta, a paratrooper and rifle team leader with Company B, 2d Airborne Battalion, 503d Infantry Regiment of the 173rd Airborne Brigade, saved at least two pals during combat Oct. 25, 2007, in the Korengal Valley of Afghanistan.

An insurgent ambush split Giunta's squad, and he went into the open to pull one comrade to safety and then fought to free a dying pal who was being dragged away by Taliban fighters.

Obama compared Giunta to World War II hero Audie Murphy, the most decorated soldier of World War II.

Seven heroes who served in Iraq and Afghanistan have received the Medal of Honor posthumously.

After the ceremony, an emotional Giunta told reporters he would gladly give his hard-earned medal back if it would bring his two fallen comrades back to life.


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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Um monumento de ignomínia por VASCO GRAÇA MOURA

Um monumento de ignomínia

por VASCO GRAÇA MOURA, DN 2010-10-06

A Primeira República portuguesa foi um monumento de ignomínia. As comemorações em curso não podem escamotear esse facto e deveriam proporcionar aos portugueses uma visão altamente crítica desse período da nossa história. Historiadores como Vasco Pulido Valente e Rui Ramos já o têm feito e bem. Mas nunca será demais insistir.

Tem sido frequentemente observado que, na monarquia constitucional, o liberalismo foi abrindo a porta a uma dimensão republicana. De facto assim foi. A partir da estabilização ocorrida em meados do século XIX, viveu-se em Portugal uma era "republicana" de tolerância e de fruição das liberdades que só havia de extinguir-se pela força em 1910. Isto, apesar de todos os problemas que o constitucionalismo português foi tendo, da fragilidade do Estado e das suas instituições a uma catadupa de situações escandalosas e insustentáveis, passando por políticas erráticas, incompetentes e contraditórias, crises políticas e sociais, buracos financeiros insolúveis, corrupção, tráfico de influências, caciquismo, analfabetismo, atraso crónico e generalizado face à Europa e outras maleitas graves.

A monarquia constitucional acabou por cair de podre. Afundou-se no fracasso geral das instituições e no desprestígio mais completo dos partidos. Perdeu o pé no entrechocar das rivalidades, despeitos, ajustes de contas e interesses inconfessáveis dos grandes figurões de um regime em que os republicanos já se encontravam instalados por "osmose" pacífica havia muito, enquanto a tropa, quando não conspirava, ia assobiando para o lado. Tudo isso foi assim. Mas nunca a monarquia constitucional em seis décadas cometeu crimes comparáveis aos que a República praticou em meia dúzia de anos.

As comemorações do centenário da República têm de falar desses crimes. Eles foram cometidos sob a batuta de uma das figuras mais sinistras da nossa história. Graças a Afonso Costa e aos seus apaniguados organizados em milícias de malfeitores, a Primeira República, activamente respaldada pela Carbonária (e, mais tarde, por uma confraria de assassinos chamada Formiga Branca), nunca recuou ante a violência, a tortura, o derramamento de sangue e o homicídio puro e simples. Instaurou friamente entre nós o pragmatismo do crime. Institucionalizou a fraude, a manipulação e a batota generalizadas em todos os planos da vida portuguesa. Manipulou e restringiu o sufrágio, excluindo dele os analfabetos, as mulheres e os padres. Perpetrou fraudes eleitorais sempre que pôde. Perseguiu da maneira mais radical e intolerante o clero católico, por vezes até ao espancamento e à morte. Levantou toda a espécie de obstáculos ao culto religioso e à liberdade de consciência. Cometeu as mais incríveis violências contra as pessoas. Apropriou-se do Estado, transformando-o em coutada pessoal do Partido Republicano Português…

Em 1915, Portugal deve ter sido um dos pioneiros na defesa do genocídio moderno. Na campanha militar que se desenrolava no Sul de Angola, as atrocidades são de pôr os cabelos em pé. Nas Actas das Sessões Secretas da Câmara dos Deputados e do Senado da República sobre a participação de Portugal na I Grande Guerra (ed. coordenada por Ana Mira, Lisboa, AR e Afrontamento, 2002), encontra-se o depoimento de um militar, segundo o qual "temos ordem para matar todo o gentio desde dez anos para cima" (p. 151). E os outros depoimentos testemunhais, ali reunidos de pp. 148 a 153, ilustram macabramente essa afirmação. Confrontado com esta situação no Parlamento, Afonso Costa foi peremptório: "Não nos deixemos mover por idealismos nem esqueçamos o conceito e impressão dos pretos perante respeitos humanitários que ele [orador] considera como fraqueza ou pusilanimidade" (op. cit., p. 115), ao que Brito Camacho respondeu que "civilizar com a navalha e a carabina não é humanitário nem científico. As chamadas raças inferiores são apenas raças atrasadas; não é possível civilizá-las, exterminando-as" (ibid., p. 117).

No momento em que escrevo, antevéspera da famigerada efeméride, não sei ainda o que é que o jacobinismo irresponsável de uns, a complacência timorata de outros e a versatilidade diplomática de muitos virão a dizer nas cerimónias oficiais. Mas como se corre o risco de estas coisas não serem publicamente referidas, aqui fica mais uma síntese muito incompleta delas, para que conste. Cumpro desta maneira a minha obrigação de republicano.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Um texto de Vasco Pulido valente sobre os 100 anos da República

Comemorações da República

Por Vasco Pulido Valente


A República foi feita pela chamada "geração de 90" (1890), a chamada "geração doUltimatum", educada pelo "caso Dreyfus" e, depois, pela radicalização da República Francesa de Waldeck-Rousseau, de Combes e do "Bloc des Gauches" (que, de resto, só acabou em 1909). Estes beneméritos (Afonso Costa, António José d"Almeida, França Borges e outros companheiros de caminho) escolheram deliberadamente a violência para liquidar a Monarquia. O Mundo, órgão oficioso do jacobinismo indígena, explicava: "Partidos como o republicano precisam de violência", porque sem violência e "uma perseguição acintosa e clamorosa" não se cria "o ambiente indispensável à conquista do poder". Na fase final (1903-1910), o republicanismo, no seu princípio e na sua natureza, não passou da violência, que a vitória do "5 de Outubro" generalizou a todo o país.

Não admira que a República nunca se tenha conseguido consolidar. De facto, nunca chegou a ser um regime. Era um "estado de coisas", regularmente interrompido por golpes militares, insurreições de massa e uma verdadeira guerra civil. Em pouco mais de 15 anos morreu muita gente: em combate, executada na praça pública pelo "povo" em fúria ou assassinada por quadrilhas partidárias, como em 1921 o primeiro-ministro António Granjo, pela quadrilha do "Dente de Ouro". O número de presos políticos, que raramente ficou por menos de um milhar, subiu em alguns momentos a mais de 3000. Como dizia Salazar, "simultânea ou sucessivamente" meio Portugal acabou por ir parar às democráticas cadeias da República, a maior parte das vezes sem saber porquê.

E , em 2010, a questão é esta: como é possível pedir aos partidos de uma democracia liberal que festejem uma ditadura terrorista em que reinavam "carbonários", vigilantes de vário género e pêlo e a "formiga branca" do jacobinismo? Como é possível pedir a uma cultura política assente nos "direitos do homem e do cidadão" que preste homenagem oficial a uma cultura política que perseguia sem escrúpulos uma vasta e indeterminada multidão de "suspeitos" (anarquistas, anarco-sindicalistas, monárquicos, moderados e por aí fora)? Como é possível ao Estado da tolerância e da aceitação do "outro" mostrar agora o seu respeito por uma ideologia cuja essência era a erradicação do catolicismo? E, principalmente, como é possível ignorar que a Monarquia, apesar da sua decadência e da sua inoperância, fora um regime bem mais livre e legalista do que a grosseira cópia do pior radicalismo francês, que o "5 de Outubro" trouxe a Portugal?

(Adaptação do prefácio à 6.ª edição do meu livro O Poder e o Povo).

Público, 2 de Outubro de 2010

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Quando o museu do bussaco foi invadido por oficiais do Marechal Massena.

General Andoche Junot, Duque de Abrantes.

Texto do Museu do Buçaco


Fui visitar o Museu do Buçaco, com uns amigos, no dia 25 de Setembro, por alturas da comemoração do bicentenário da batalha do mesmo nome.
Trata-se de uma data importante para a independência de Portugal e para a nossa história.
Foi a maior batalha terrestre em território nacional, e marcou o início do fim das Invasões.
Fiquei espantado com o texto, de autor anónimo, na entrada do Museu .
Um texto, tendencioso, que parecia ter sido escrito por um daqueles oficiais portugueses que orgulhosamente serviram no exército invasor, ou seja, que serviram Napoleão e a França, quer no Exército de Massena, quer na Legião Portuguesa.

Os verdadeiros liberais, combatiam no Exerecito Anglo-Português e formariam o exército liberal de D.Pedro.

Ficou-me a sensação que, num museu que comemorava uma batalha de libertação de um povo, quem se atreveu a escrever, foi um oficial do exército invasor, e derrotado nessa mesma batalha.
Vejamos o texto:
Temos uma inocente “Jovem Republica Francesa” e do outro lado, as terríveis "Monarquias Tradicionalistas". Assim se descreve a època. O resto é paisagem. Assim se criam os mitos.


Marechal Soult, Duque da Dalmácia.


Ora, Portugal foi invadido. Foi o agredido. Fora invadido em 1801 e novamente em 1807, quando era um País Neutral. E não foi, na época invadido por uma Jovem Republica Francesa, mas por um Império, com um Imperador, e uma classe dirigente formada de Príncipes, Duques, Condes e Barões , que faziam fortuna saqueando com as suas tropas a Europa, e faziam Reis fantoches por onde passavam. [1]

Era um Império Absoluto e dissoluto, uma "Jovem Monarquia" com aspiração a grandeza e a tradição, sobrando-lhe apenas pompa e circunstancia. Um Imperio que se permitia matar em batalha milhares dos seus para glória do seu chefe.

As igualdades e liberdades tinham caído no patíbulo da guilhotina há muito. Só sobrava o terror e a brutalidade. Esse Império mandou os seus príncipes, duques, condes, barões ou apenas cidadãos do Império, invadir um Pais neutral que não lhe tinha causado ofensa. E não se fale no Russilhão, pois essa fase terminara há muito tempo.


Desastres da Guerra, de Goya.


Mesmo assim invadiram, e que fez o Povo invadido? Nada, tal como fora ordenado pelo Rei, recebeu-os como amigos. Esses amigos, os tais Príncipes, Duques, Condes e Barões do Império, acompanhado por vezes uma certa elite militar portuguesa, traidora, narcisista e elitista , [2]entretiveram-se a destruir povoações e cidades, matar gente indiscriminadamente, roubar bens do estado e das pessoas para seu enriquecimento pessoal, usando o Reino de Portugal como coutada de caça.
O que a tal pseudo-“Jovem Republica Francesa” fez à Nação Portuguesa , não tem explicação e roça o genocídio.

A “Jovem Republica Francesa” não nos trouxe nem igualdade, nem fraternidade, nem liberdade. Apenas saque, morte e opressão. A revolta do povo português e a sua valentia, sem, demonstraram à “Jovem Republica Francesa” ou antes o Império da Opressão.

Ficou o aviso:

Que todas as nações saibam, quer nos desejem bem ou mal, que pagaremos qualquer preço, suportaremos qualquer fardo, conheceremos qualquer sofrimento, apoiaremos qualquer amigo, enfrentaremos qualquer inimigo, para assegurar a nossa sobrevivência, a nossa liberdade e a nossa independência.”

Adaptado do discurso de John F. Kennedy Inaugural Address Washington, D.C. January 20, 1961 [3]

A “Jovem Republica Francesa” ou Império pagou caro o atrevimento.

Nós também, mas Portugal venceu a Batalha do Bussaco, venceu a Guerra, e é independente, por muitos discursos ideológicos que ponham nos museus portugueses ou nas cerimónias.

Portugal é Livre!

[1] Foram criados por Napoleão cerca de 2200 títulos
Príncipes y Duques:
* Príncipes soberanos (3)
* Duques grã chefes (20)
* Príncipes de Victoria (4)
* Duques de Victoria (10)
* Outros duques (3)
Condes (388)
Barões (1090)
Cavaleiros (1600)

[2]É preciso não esquecer que Alorna e Gomes Freire, eram do partido aristocrático, ou seja contra que as reformas militares que permitissem que alguém que não fosse nobre em especial, titulado, ascendesse ao comando do Exercito Real, em especial oficiais generais. Alorna e Gomes Freire não eram homens da igualdade e fraternidade.Eram homens do Absolutismo.
Cfr entre outros Manuel Amaral, in “A Luta Política em Portugal nos finais do antigo regime. Vol, Tribuna da Historia.

[3]Let every nation know, whether it wishes us well or ill, that we shall pay any price, bear any burden, meet any hardship, support any friend, oppose any foe to assure the survival and the success of liberty.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

ELEIÇÕES PARLAMENTARES DO AFEGANISTÃO

ELEIÇÕES PARLAMENTARES DO AFEGANISTÃO


A OMLT.D 01/03, no âmbito da sua actividade de Assessoria à KABUL CAPITAL DIVISION (KCD) do Exército Afegão assessorou o planeamento e a conduta da Operação de Segurança das Eleições Parlamentares do Afeganistão que se realizaram no dia 18SET10.

Como preparação para a segurança deste evento a KCD, apoiada, no planeamento, pelos assessores da OMLT.D 01/03, realizou uma operação combinada no distrito de MUSAHI (província de KABUL), em 15SET10, envolvendo a AFGHAN NATIONAL POLICE (ANP), a NATIONAL DIRECTORATE SECURITY (NDS – Serviços Secretos do Afeganistão) e forças da INTERNATIONAL SECURITY ASSISTANCE FORCE (ISAF) com meios aéreos (operação aerotransportada e reconhecimento).

Como resultado final desta Operação, pôde constatar-se que todas as mesas de voto da Área de Responsabilidade da KCD garantiram a realização do sufrágio, não se verificando incidentes relevantes, durante todo o evento.

Dada a relevância do acto para a comunidade internacional, em especial para os membros da conferência de doadores, o Comandante da ISAF (COM ISAF), General DAVID PETRAEUS, visitou o Posto de Comando da KCD, no dia das eleições, onde lhe foi apresentado um brifingue, sobre as operações em curso, pelos elementos do Estado-Maior da Divisão. O COM ISAF louvou o trabalho desenvolvido e congratulou de forma emotiva o apoio das Forças Armadas Portuguesas, no âmbito da sua missão de assessoria, reconhecendo publicamente o seu agrado, manifestando-o através do desejo de se enquadrar numa fotografia de grupo com a OMLT.D 01/03.

Comemorações e conferencias




Bicentenário no Bussaco.


Bicentenário no Bussaco.


Palestra


domingo, 12 de setembro de 2010

Moeda comemorativa




A Ilha de Palau no Pacifico emitiu uma moeda de 5 dolares, comemorativa do bicentenario da batalha do Bussaco.


Pena que, Bussaco fique em Portugal e não haja uma edição comemorativa do bicentenario da Guerra Peninsular.


Saiu uma coleção de selos, mas curta.

Bicentenário do Bussaco




Programação


Exposição Comemorativa dos 200 anos da Batalha do Bussaco
Data: 12 Junho a 04 Julho 2010
Local: Sala de Exposições do Cine-Teatro Municipal Messias
Horários: 5.ª a 2.ª feira das 15h00 às 18h00; 20h00 às 23h00

» Fotos Exposição » Catálogo da Exposição
Concerto pela Banda Sinfónica do Exército
Data: 26 Junho 2010, 21h30
Local: Jardins do Palace Hotel do Bussaco

» Fotos Concerto » Folha de Sala
Exposição - A Guerra Peninsular na Literatura
Data: 30 Julho a 31 Agosto 2010
Local: Casino do Luso
Conferência sobre o tema da exposição, por José Valle de Figueiredo às 21h00 no Casino do Luso

» Fotos Exposição » Folha de Sala
Quarteto de Cordas da Orquestra Clássica do Centro
Data: 30 de Julho, 21h00
Local: Casino do Luso

» Fotos Concerto » Folha de Sala
Exposição de Fotografia O(s) Rosto(s) da Batalha
Data: 11 Setembro a 23 Setembro 2010
Local: Convento de Santa Cruz do Bussaco
Data: 25 Setembro a 31 Outubro 2010
Local: Casino do Luso
Fotografias Coronel Ribeiro de Faria

Apresentação do Álbum de Banda Desenhada
“A Batalha do Bussaco” - A Derrota Fatal dos Marechais de Napoleão Bonaparte
Data: 11 Setembro 2010, 16h00
Local: Convento de Santa Cruz do Bussaco
Autor: José Pires
Edição: Câmara Municipal de Mealhada

Recriação Histórica da Batalha do Bussaco
Data: 25 e 26 Setembro 2010
Local: Serra do Bussaco / Portas de Sula
Colaboração: Associação Napoleónica Portuguesa e Associações Napoleónicas de outros Países
25 de Setembro
15h00 – Desfile pela Avenida Principal do Luso
18h00 – Escaramuça junto ao monumento da Batalha
26 de Setembro
11h00 Reconstituição da Batalha do Bussaco junto às portas de Sula

Concerto Orquestra Ligeira do Exército
Data: 25 Setembro 2010, 21h30
Local: Alameda do Casino - Luso


Exposição Cartográfica
"As Linhas de Defesa de Lisboa durante a Guerra Peninsular
O Terreno e o Engenho pararam a invasão de Massena"
Data: 25 Setembro a 27 Setembro 2010
Local: Convento de Santa Cruz do Bussaco
Data: 01 Outubro a 31 Outubro 2010
Local: Sala de Exposições do Cine-Teatro Municipal Messias
Organização: Gabinete de Estudos Arqueológicos da Engenharia Militar
da Direcção de Infra-Estruturas do Exército

Cerimónias Militares e Protocolares do Exército Português
Data: 27 Setembro 2010, 10h30
Local: Junto ao Monumento Evocativo na Serra do Bussaco


Missa Campal
Data: 27 Setembro 2010, 09h00
Local: Jardim do Palace Hotel do Bussaco

Selos e Carimbo comemorativos dos 200 Anos da Batalha do Bussaco
Data: 27 Setembro 2010, 16h00 às 18h00
Local: Convento de Santa Cruz do Bussaco

Congresso Internacional sobre A Batalha do Bussaco
Data: 29, 30 e 31 Outubro 2010
Local: Cine-Teatro Municipal Messias
Organização: Academia Portuguesa da História e Câmara Municipal da Mealhada

Ensemble da Banda Sinfónica do Exército
Data: 29 Outubro 2010, 21h30
Local: Cine-Teatro Municipal Messias

Concerto: Vox Angelis
Lamento em Memória das Vítimas da Batalha do Bussaco
Data: 30 Outubro 2010, 21h30
Local: Convento de Santa Cruz do Bussaco

Visita Guiada dos Congressistas ao Bussaco
Data: 31 Outubro 2010
Local: Bussaco

Exposição de Fotografia "Os Fardamentos do Período da Guerra Peninsular" - Aguarelas do General Ribeiro Arthur
Data: Novembro 2010
Local: Cine-Teatro Municipal Messias
Fotografias Coronel Ribeiro de Faria

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Bicentenário em Almeida.

Não esquecer o bicentenário em Almeida.
A festa promete ser grande.
Proximo fim de semana.

Comemorações do Bicentenário do cerco de Almeida – (1810 – 2010)


No desenrolar das Guerras Peninsulares, nos episódios de 1810, Almeida aparece-nos como ponto crucial de entrada das hostes inimigas em solo português.
A 24 de Julho, após o combate na ponte do Côa, à vista de Almeida, e porque a retirada de Crawford deixava Almeida sem esperança de socorro, Ney intimou imediatamente Cox a entregar a Praça. Obtendo resposta negativa, foram tomadas medidas para o seu cerco (Júnior: 2006, 15). As tropas francesas aproximaram-se da Praça, instalaram várias baterias no pequeno planalto sobranceiro ao rio (numa zona fronteira ao Baluarte de S. Pedro; como já tinha acontecido no cerco de 1762) e, após demorada montagem, só a 26 de Agosto as baterias dos sitiantes abriram fogo, incendiando desde logo muitos edifícios. Nesse mesmo dia ao fim da tarde, acidentalmente, o Paiol do castelo explodia. O saldo que se seguiu não podia ter sido mais trágico: Castelo, Igreja Matriz e áreas confinantes foram pelos ares, ficando completamente destruídas, para além do elevadíssimo número de baixas civis e militares. Face à calamidade, a Praça-forte de Almeida capitulou três dias depois, depondo a guarnição as suas armas às 9 horas do dia 28 de Agosto e só seria recuperada, pelas tropas de Wellington, em 1811.



Programa:

Quinta-feira, dia 26 de Agosto


10h00 – Hastear das Bandeiras Nacionais (Portugal, Reino Unido, Espanha e França).

11h00 – Chegada das entidades convidadas (Local: Junto ao Castelo)

11h30 – Cerimónia Militar, presidida por S. Ex.ª O general de Estado-Maior em exercício de funções, Tenente-General Mário de Oliveira Cardoso

- Prestação de Honras Militares à Alta Entidade

- Cerimónia de Homenagem aos Mortos

- Evocação da Defesa e resistência de Almeida, pelo T Cor. Carlos Fonseca

- Desfile da Força.

12h00 – Aposição de Carimbo e lançamento dos selos comemorativos da Guerra Peninsular (Local: No Salão Nobre da Câmara Municipal de Almeida)

12h30 - Visita à Exposição “As linhas de Defesa de Lisboa” (Local: Museu Histórico-Militar de Almeida)

14h30 - Sessão Solene alusiva à “Defesa e Resistência de Almeida”

- Oradores: Major Carlos Afonso

António de Sousa Júnior

Local: CEAMA (Centro de Estudos de Arquitectura Militar)

21h30 – Concerto da Banda Militar (no Largo do Quartel das Esquadras)




Sexta-feira, dia 27 de Agosto


14:00 – Hastear de Bandeiras (Local: Câmara Municipal de Almeida)

18:00 – Teatro de Marionetas “A Ver Navios” (Local: Biblioteca Municipal Maria Natércia Ruivo)

22:00 – Colocação de ronda de sentinelas nas portas da Vila de Almeida

23:00 – Música pela noite dentro (Prós & Contras).



Sábado, dia 28 de Agosto


09h00 – Hastear das Bandeiras (local: Câmara Municipal de Almeida)

09h30 – Início da marcha e combate na calçada do Côa

- Assalto do Exército Imperial Francês e defesa da ponte do Côa pelo Exército Anglo-Luso

12h00 – Cerimónia evocativa no Côa e dos caídos em combate com a presença em parada de todas as forças participantes



CEAMA – Centro de Estudos de Arquitectura Militar de Almeida, Sala Polivalente das Portas Exteriores de Santo António.

SEMINÁRIO: “ARQUITECTURAS NA ROTA DAS INVASÕES FRANCESAS ”[1]

1ª SESSÃO

14h30 – Recepção dos Participantes

14h40 – Abertura do seminário pelo Sr. Dr. José Miguel Correia Noras, Presidente da Associação Portuguesa dos Municípios com Centro Histórico

15h10 – Doutora Margarida Tavares da Conceição – “O Programa Urbanístico das Praças de Guerra e a Fronteira Portuguesa”

15h35 – Dr. Adriano Vasco Rodrigues – “A casa que serviu de Quartel-general a Wellington, na Freineda (Almeida)”

16h00 – Dr. Emílio Martin Serna – “Patrimónios de Fronteira”

16h25 – Ten.-Coronel José Paulo Berger – “O Real Corpo de Engenheiros durante a Guerra Peninsular”

16h50 – Eng. Paulo Ribeirinho (carece de confirmação)

17h15 – Pausa

17h 40 – 2ª SESSÃO – Resumo e perspectiva dos trabalhos

17h45 – Major General Adelino Matos Coelho – “A Barra de Aveiro, um imperativo estratégico na Guerra Peninsular”

18h10 – Dr. Rui Ribolhos - A Igreja Fortaleza” de S. Miguel durante a Batalha do Vimeiro.

18h35 - Arq. Luís Miguel Vasconcelos Correia – “Castelos em Portugal. Retrato do seu Perfil Arquitectónico (1509-1949) ”

19h00 – Ten.-Coronel José Albino Galheta Ribeiro – “O Património na Rota das Invasões Francesas / «Elvas»”

19h25 – Prof. Doutor Arq. João Campos – “Literatura Estrangeira de Viagens e Conhecimento de Nós – Uma Carta e uma Gravura do Tempo da Guerra Peninsular”

19h45 – Discussão e notas

20h00 – Encerramento do Seminário pelo Sr. Prof. António Baptista Ribeiro, Presidente da Câmara Municipal de Almeida


22h00 – Assalto à fortaleza de Almeida; fogo de artilharia, combates de infantaria nas muralhas e fossos da fortaleza

23h30 – Concerto de música – “Anaquim” (Largo do Quartel das Esquadras)



Domingo, dia 29 de Agosto

09h30 – Desfile até à Praça Alta e homenagem ao Tenente John Beresford

10h00 – Cerimónia evocativa aos mortos do Cerco de Almeida (local: ruínas do castelo

10h30 – Desfile das forças presentes desde o Monumento junto ao castelo até às portas de S. Francisco.

- Posicionamento do Exército junto às ruínas do castelo até à entrada da Porta de S. Francisco

11h00 – Início dos combates através das ruas e muralha da Fortaleza de Almeida - Assalto ao último reduto de defesa e explosão do paiol

12h00 – Formação em parada de todas as forças presentes e distribuição de medalhas comemorativas do Bicentenário.

12h30 – Missa solene na Igreja Matriz com a presença do GRHMA

15h30 – Inauguração de uma exposição sobre as Invasões Francesas – “As Invasões Francesas na Banda Desenhada”[2].




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[1] Publico em geral: Inscrição gratuita no secretariado a partir das 14horas desse dia. Certificado de participação (caso se verifique a assistência a pelo menos 75% das sessões).

[2] Nas Portas Interiores de Santo António - Público em Geral - entrada gratuita

Horários: dia 27, 28 – 10h30 – 12h30 e das 14h30 – 22h30

Dia 29 – Das 10h30 – 12h30 e das 14h00 – ás 18h30 – Os serviços Educativos do CEAMA prepararam um conjunto de actividades com o objectivo de convidar as crianças e adultos a relacionarem-se de forma lúdica com a temática das Guerras Peninsulares bem como outras realidades do século XIX. Assim disponibilizam no local a todos os interessados oficinas pedagógicas.