segunda-feira, 15 de março de 2010

Medalha Indiana da campanha da conquista de Goa


India General Service Medal GOA 1961 .

Goa 1961 - Instituída em 22 de Dezembro de 1962, foi concedida pelos serviços em campanha "na reunificação da Índia” e conquista dos territórios Portugueses.
O agraciado com a medalha e passadeira, teria de ter dois dias (48 horas) de serviço efectivo nos limites geográficos de Goa, Damão e Diu entre 18 e 22 Dezembro 1961.
O pessoal da Força Aérea iria qualificar-se através de uma surtida operacional durante este período.
A passadeira tem uma palmeira nas extremidades.

terça-feira, 9 de março de 2010

The Red Baron.



Não passou pelos cinemas nacionais, nem está a venda em Portugal, mas merece ser visto.
O filme pode ser comprado, sem legendas, na AMAZON






segunda-feira, 8 de março de 2010

De regresso às ordens.

Kylie Minogue com a versão civil feminina da OBE ( Order of the Bristish Empire) .

Há uns dias coloquei um Post sobre o conjunto de medalhas que pertenceu ao Chefe de cozinha R.H. Aubrey, criticando a gestão das Ordens e medalhas em Portugal.

Lembrei-me então , de ver há uns anos, ser entregue a OBE a uma portuguesa que tratava do Cemitério dos Ingleses . ( Lembro-me vagamente de outro caso com outro português que servia à mesa num restaurante e deixo outro caso de outro Portugues Algarvio).
Fiz uma procura e aqui vai a noticia da D. Adelina Pires .


Quarta-feira, Maio 17, 2006
Portuguesa Condecorada pela Rainha de Inglaterra
"Aos 97 anos, dos quais 70 dedicados a guardar e a conservar o Cemitério Britânico em Lisboa, a portuguesa Adelina Pires foi condecorada pela Rainha Isabel II de Inglaterra com a Ordem do Império Britânico, anunciou hoje a Embaixada Britânica em Lisboa."
in Expresso




Isabel II condecora a la encargada del cementerio británico de LisboaLISBOA (AFP) - La encargada del cementerio británico de Lisboa, Adelina Pires, ha sido condecorada por la reina de Inglaterra a sus 97 años de edad, tras haber consagrado 70 años de su vida a vigilar por el reposo de los familiares de Isabel II enterrados en la capital portuguesa.La encargada ha sido hecha miembro de la Orden del Imperio británico por Isabel II "en reconocimiento por los servicios dados a la comunidad británica de Lisboa", entre la que ella es "muy estimada", indicó un comunicado de la embajada del Reino Unido.Según la embajada, Adelina Pires comenzó a ocuparse del cementerio, donde vive, tras su matrimonio en 1937 con el sacristán de la iglesia anglicana de Sao Jorge. Además se encargó de la iglesia y ha sido empleada de diversos pastores.Tras la muerte de su esposo, siguió trabajando en el cementerio y en la iglesia "sin percibir un salario", según el comunicado."Ella es apreciada por los conocimientos que ha acumulado a lo largo de su vida en el cementerio, sobre la presencia de familias británicas en Portugal y sobre las personalidades fallecidas en Portugal que están allí enterradas", añadió la nota.


Ainda há outro caso de um algarvio, Joaquim Cupertino José

Versão civil masculina da mesma Ordem.




O ALGARVIO HOMENAGEADO POR ISABEL II


Joaquim Cupertino José, emigrado no Reino Unido desde 1952, recebeu a 17 de Fevereiro de 1997 o título de Membro do Império Britânico pelos quarenta anos de serviço no Hospital de St. Thomas. Nascido em Caldas de Monchique, em 1933, Cupertino José chegou a chefe dos empregados de mesa naquela unidade hospitalar de Londres. Entre aqueles que serviu lembra com particular cuidado a princesa Ana, que lhe enviou uma carta de felicitação no dia em que foi homenageado.

Outros navios com o nome de Lagos.







sábado, 6 de março de 2010

DÉJÀ VU- Um novo arianismo muçulmano.



Como, Senhora Presidente? REACÇÕES COMPREENSIVEIS?

REACÇÕES COMPREENSÍVEIS?

Por ventura será problema meu, mas não vejo que a barbárie seja uma reacção, e muito menos que a perseguição seja um acto compreensível. Por ventura essa cidadã, que presumo ser Sueca, mora ou tem alguma culpa no que se passa no Médio Oriente?
Terá V,Exª medo do lobo mau, ou será que há uma nova aliança entre o Nazismo e o Islão? Sabemos que o houve, mas pensávamos que terminara no fim da segunda guerra mundial.

Perseguições num Reino como a Suécia?
Haverá pela Europa uma nova raça superior e uma nova cruzada religiosa?
Calamos com os Judeus? E quando passarem os perseguidos a serem os cristãos, aos agnósticos e ateus, quem sobrará para por clamar justiça e exigir ordem?
Não beneficiaram os ditadores com o nosso silêncio, quando pensamos que os perseguidos são os outros? E quando formos nós, quem clamará?
Será que não aprendemos nada com a História?
Tolerância será aceitar tudo, para não nos incomodarmos nem incomodarmos ninguém, ou não será antes uma forma de cobardia?

Será que teremos de derramar de novo o sangue dos nossos jovens, sacrificar os nossos Povos e martirizar o nosso Continente para lutar mais uma vez pela Liberdade?

NRP Lagos


Relembrar a canhoneira Limpopo - David e Golias.


"Quando a 6 de Dezembro 1904, pelos 8 horas da manhã, os japoneses chegam por fim ao cimo da “colina 203” para iniciarem logo no dia seguinte o bombardeamento e destruição final dos restos da esquadra russa do Pacífico, a primeira divisão da nova esquadra russa do Báltico entrava na Baía dos Tigres em Angola onde se encontrava a canhoneira portuguesa Limpopo sob o comando do tenente Silva Pereira, que, de imediato se dirigiu ao couraçado Kniaz Suvarov para interpelar o almirante-comandante da esquadra Rozhestvenski aí embarcado, dizendo-lhe que estava em águas portuguesas.

O almirante russo negou tal facto, pois estaria é certo na Baía dos Tigres, mas a mais de três milhas da costa. O oficial português respondeu que as águas nacionais começavam na linha que unia os extremos da baía. Após uma longa pausa, o almirante russo pediu 24 horas de permanência de acordo com as cláusulas do Direito Internacional, o que lhe foi concedido pelo tenente Silva Pereira, como escreveu no seu relatório.


Para o historiador alemão Frank Thiess, a pequena canhoneira Limpopo terá levantado ferro e navegado para Moçamedes onde estaria o cruzador britânico Barroso. Para o comandante J. Bouteille de um navio mercante não russo que integrava a esquadra russa, a Limpopo terá ameaçado disparar contra a poderosa 1ª Divisão russa se permanecesse em águas portuguesas mais de 24 horas. "

Que grande coragem e sentido do dever. Um canhoneira de um lado e uma poderosa esquadra.

Ver mais aqui:
1
2
3

Imagem retirada do blog NRP Alvares Cabral F336

terça-feira, 2 de março de 2010

segunda-feira, 1 de março de 2010

Carta de Blunt a Beresford. Deserções.




Six O'clock Thursday morning
Sir,
It is with extreme regret I communicate the dangerous extent to which desertion is approaching in this Encampment...from the Regiment of Cascares - five from the Regiment Setubal last night - notwithstanding that I am assured they have had extended to them every indulgence which is consistent with instruction. The town is open to them one evening in the week..and one morning allotted to bathing - besides that Sunday is never intruded upon - But unfortunately there is no encouragement to apprehend deserters, in consequence I have never heard of one of these regiments being apprehended - and at present bounties given for substitutes. I feel it my duty to make this representation to you for the information of the Marshal that some prompt measures may be adopted - 50 men from two Corps in two nights - without the apprehension of an individual is dangerous ...of its facility - The Police may render some aid. I shall continue as formerly to make my representation to the Governor of The Province. I have the honour to be Sir your most obedient humble servant. R. Blunt. Brigadier.




À venda no Ebay temporariamente aqui.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Portuguese and Spanish armies

We are mistaken if we believe that what these Portuguese and Spanish armies require is discipline properly so-called. They want the habits and spirits of soldiers-the habits of command on one side and of obedience on the other; mutual confidence between officers and men; and above all, a determination in the superiors to obey the spirit of the orders they receive, let what will be the consequence, and the spirit to tell the true cause if they do not "

Wellington to Earl of Liverpool, Badajoz, November 14, 1809

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Peça de Artilharia Schneider Canet


A peça de artilharia Schneider Canet foi referida no post sobre a primeira guerra mundial.

Fica aqui o texto retirado do Museu de Angara do Heroismo e a Imagem da peça .

"Na sequência da reforma do serviço militar efectuada em 1901, o Governo Português decidiu renovar o armamento de artilharia de campanha, nomeando uma comissão de oficiais para examinar comparativamente os modelos produzidos nas fábricas Krupp alemã e Schneider francesa. Esta comissão optou pelo modelo 75 francês, por considerá-lo “o mais perfeito e mais completo de todos os que tiveram ocasião de ver e apreciar”, tendo sido adquiridas 36 batarias das quais fazia parte a peça em exposição.


Produto da tecnologia do aço, o canhão 75 francês, da fábrica Schneider Frères & Cie., foi decisivo na vitória Republicana de 5 de Outubro de 1910 e no desenrolar da Grande Guerra, equipando parte das forças aliadas e o Corpo Expedicionário Português que se deslocou a França para participar no conflito. Foi nesta altura que algumas peças deste modelo foram aquarteladas no Castelo de São João Baptista sob a designação de Bateria de Artilharia de Guarnição n.º 3, aí permanecendo até aos anos quarenta.

Esta bataria integrou a defesa da Ilha Terceira e esteve aquartelada no Castelo de S. João Baptista desta cidade sob a designação de BAG 3 (Bataria de Artilharia de Guarnição n.º 3).

O conjunto existente no Museu de Angra do Heroísmo é o único completo em instituições museológicas e é constituído por :

•4 peças de artilharia 7,5 cm TR
•4 armões de tracção das peças de artilharia
•4 carros de munições
•4 armões de tracção dos carros de munições
•1 carro de bateria
•1 forja
•2 armões de tracção do carro de bataria e da forja.
Os arreios mod. 1917 fazem parte da bataria. Os armões de tracção, além de servirem para o transporte dos artilheiros serventes, contêm cofres para transporte de munições, ferramentas e acessórios diversos"

“Este reino é obra de soldados”


“Essas poucas páginas brilhantes e consoladoras que há na História do Portugal Contemporâneo escrevemo-las nós, os soldados, lá pelos sertões da África, com as pontas das baionetas e das lanças a escorrer em sangue. Alguma coisa sofremos, é certo; corremos perigos, passámos fomes e sedes e a não poucos prostraram em terra para sempre as fadigas e as doenças. Tudo suportámos de boa mente porque servíamos El-Rei e a Pátria, e para outra coisa não anda neste mundo quem tem a honra de vestir uma farda. Por isso nós também merecemos o nome de soldados; é esse o nosso maior orgulho”.
(...)

“Este reino é obra de soldados”
(...)
“Porque ser soldado não é arrastar a espada, passar revistas, comandar exercícios, deslumbrar as multidões com os doirados da farda. Ser soldado é dedicar-se por completo à causa pública, trabalhar sempre para os outros”

Mouzinho de Albuquerque
(in, carta a S. Alteza Real o Príncipe D. Luis Filipe de Bragança).
Imagem retirada de AQUI

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Waterloo




Hoje não resisto a colocar parte do excelente filme Waterloo, no qual se podem ver uma carga de cavalaria, e a defesa da infantaria com formações em quadrado.


Isto bem podia ser uma imagem da Guerra Peninsular, retirada da batalha de Salamanca ou Vitoria.

O quadrado era a única forma da infantaria se defender de um ataque.

Esta defesa também era usada noutras situações de defesa, por exemplo, no combate Marracuene (2 de Fevereiro de 1895) , primeira grande vitória Portuguesa na campanha do fim dos sec XIX em Moçambique.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

"Portugal nas Trincheiras - a I Guerra da República."



MUSEU DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA INAUGURA EXPOSIÇÃO SOBRE PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

Exposição “Portugal nas Trincheiras - a I Guerra da República”
Museus da Politécnica
Rua da Escola Politécnica, 60, Lisboa
23 de Fevereiro a 23 de Abril
Horário
Terça a Quinta e Domingos: 10h00-18h00
Sexta/Sábados: 10h00-24h00
Tel. 213614660

O Museu da Presidência da República vai inaugurar no próximo dia 23 de Fevereiro, no Antigo Picadeiro dos Museus da Politécnica, em Lisboa, a exposição “Portugal nas Trincheiras: a I Guerra da República”.

No ano em que se comemora o primeiro centenário da República Portuguesa, esta iniciativa pretende evocar o primeiro grande acontecimento internacional em que participou o regime instaurado em 1910. É, também, uma oportunidade para homenagear o Combatente português da I Guerra Mundial, através da evocação do seu dia-a-dia, das suas alegrias, angústias e memórias.

Graças ao apoio do Exército, da Liga dos Combatentes e de dezenas de particulares que se associaram a esta iniciativa, foi possível reunir um conjunto muito significativo de peças e documentos relativos à presença das tropas portuguesas na frente de guerra europeia. Desde a partida das tropas para a Flandres – em Fevereiro de 1917 -, até à evocação da memória da Guerra através da Arte, a exposição mostrará a preparação das tropas; a forma de fazer a guerra; o quotidiano dos soldados; a Saúde em contexto de guerra; o que foi a Batalha de La Lys; o papel dos Presidentes da República Portuguesa no conflito e como acabou a guerra, em Novembro de 1918, e se chegou ao Tratado de Versalhes de 1919.

Entre as mais de 200 peças e documentos que estarão em exposição no Antigo Picadeiro do Colégio dos Nobres, destacam-se duas: o canhão Schneider-Canet de 75mm, peça de artilharia pesada utilizada pelo Corpo Expedicionário Português (CEP), e que é bem exemplo do que foi a I Guerra Mundial ao nível da inovação bélica.

De dimensões opostas mas de significado equivalente, um pequeno diário de guerra de um soldado oriundo de uma aldeia da Beira Alta contará a experiência da Grande Guerra na 1ª pessoa e em português. Outros documentos, como correspondência enviada pelos soldados para Portugal, peças do quotidiano, como marmitas, colheres e objectos artísticos elaborados pelos soldados a partir de munições, ou objectos menos agradáveis, mas com igual importância histórica, como instrumentos cirúrgicos utilizados pelos médicos do CEP, permitirão ao visitante fazer uma autêntica viagem no tempo.

Essa viagem será acompanhada, a par e passo, pela imagem – fotografia e filme –, permitindo evocar o Combatente “anónimo”, mas também aquele cujo nome está hoje associado a outros contextos, esquecida que foi a sua condição de combatente da I Guerra Mundial. Serão, assim, entre outros, evocadas as memórias associadas à Grande Guerra de Jaime Cortesão, Anastácio Gonçalves e Hernâni Cidade.

“Portugal nas Trincheiras: a I Guerra da República” será – espera-se –, uma lição de “História ao vivo”.





domingo, 21 de fevereiro de 2010

Estado do Regimento de Lagos em 1814.

Estado-Maior

Coronel Jorge D´Avilez Zuzarte de Sousa
Tenente-Coronel John Gomersall
Major Robert Ray
Major Bernardo António Zagallo

Ajudante - Tenente José de Mello de Brito
Ajudante – Tenente José Cândido de Mendonça
Pagador – João de Almeida
Quartel-Mestre - Lazaro da Silva Ferreira
Quartel-Mestre – Manoel Viegas Cabrita
Capelão Padre José Maurício Souto Maior
Cirurgião Mor- Francisco Avellez Carneiro
Ajudante do cirurgião – José Joaquim Franco
Ajudante do cirurgião – Luís José Rodrigues [Miranda]
Ajudante do cirurgião – José Romão Pereira [Nillo]
Ajudante do cirurgião – Nicolau Joaquim Aguas
Secretario - ?


CAPITÃES
Capitão António Pereira Brito
Capitão Correia Leote
Capitão João Rosendo Mendonça
Capitão David MacPeherson [ também usa Mc Pierson]
Capitão Manuel de Azevedo
Capitão Alexandrino Pereira
Capitão H. Hamilton

TENENTES

Tenente Francisco Rebello de Moura
Tenente José Anacleto Cabrita
Tenente Ludovico José da Rosa
Tenente Joaquim Anastácio Lobo
Tenente João de Avillez Juzarte
Tenente Joaquim Carlos Viana
Tenente Manoel de Abreu Madeira
Tenente Joaquim José Pombeiro


ALFERES
Alferes José Roberto Botelho
Alferes José Fortunato de Azevedo
Alferes Theotonio Borges (da Silva).
Alferes João da Silva Fragoso
Alferes Francisco de Paula Cabrita
Alferes José Correia de Freitas
Alferes Manuel Gerardo de Sousa
Alferes Bento José Tavares
Alferes José Maria da Nóbrega
Alferes Francisco Correia da Silva
Alferes António Silvestre [de Sousa]
Alferes Henrique Luiz da Fonseca
Alferes João Arsénio Biquer
Alferes Arsénio Pompeo Correia
Alferes Francisco José Furtado
Alferes José Joaquim Furtado
Alferes Fernando António Machado

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Correcção ao post anterior.

De acordo com o Decreto 566/71 de 20.12, a precedencia é a contante da imagem, podendo o decreto ser visto aqui AQUI.


O Regulamento das Ordens Honoríficas Portuguesas foi aprovado pelo Decreto Regulamentar nº 7l-A/86, de 15 de Dezembro que pode ser visto aqui.

A precedência das Ordens é a seguinte:
As insígnias das Ordens Honoríficas portuguesas e de outras condecorações nacionais, cujo uso é autorizado, precedem sempre as estrangeiras.

Artigo 22
1 - As insígnias das condecorações nacionais precedem sempre as estrangeiras e as das ordens honoríficas portuguesas são colocadas, da direita para a esquerda, no lado esquerdo do peito, pela seguinte ordem de precedência: Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito, Cristo, Avis, Sant'Iago da Espada, Infante D. Henrique, Liberdade, Mérito, Instrução Pública e Mérito Agrícola, Comercial e Industrial.
2 - Quando as insígnias das condecorações não se contenham numa só linha, a ordem de precedência começará pela linha superior.

As insígnias de ordens ou condecorações estrangeiras, devidamente autorizadas, seguem-se às insígnias das Ordens e de outras condecorações portuguesas e são colocadas por ordem alfabética dos respectivos Estados.


Sobre o uso das insignias, estabelece o


Artigo 19º
Os condecorados com mais de um grau de qualquer das ordens usarão só a insígnia correspondente a um dos graus, com excepção do disposto no artigo 29º para os condecorados com a Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito ou quando as condecorações hajam sido concedidas com palma.


Artigo 21º
1 - Não é permitido o uso simultâneo de duas ou mais bandas.
2 - Também só poderá ser usada uma insígnia pendente do pescoço, qualquer que seja o grau a que corresponda.


Artigo 24º
Nos uniformes em que é permitido o uso de fitas serão elas aplicadas, sem fivelas, numa ou mais placas metálicas colocadas horizontalmente, sem intervalo, sobrepondo-se às fitas as rosetas definidas no nº 1 do artigo 23º para o respectivo grau.
[Ou seja os
-cavaleiros, as damas e os detentores de medalhas, uma fita com as cores da ordem;
-os oficiais, uma roseta de 8 mm de diâmetro,com as mesmas cores;
-os comendadores, grandes-oficiais e grãcruzes,uma roseta igual com galão de prata para os comendadores, de ouro e prata para os grandes-oficiais e de ouro para os grã-cruzes;
os grandes-colares, uma roseta de l2 mm de
diâmetro, com as cores da ordem, filetada interiormente de ouro.



Artigo 38º
1 - O distintivo da Ordem Militar de Avis é uma cruz florida, de esmalte verde, perfilada de ouro, e a fita verde.
2 - As insígnias dos diversos graus desta Ordem são:
a) Para cavaleiro, a cruz singela, com 38 mm X 28 mm, suspensa de fita, de 30 mm, com fivela dourada;
b) Para oficial: a m esma insígnia, tendo sobre a fivela uma roseta da cor da fita com 10 mm de diâmetro;
c) Para comendador: o distintivo da Ordem, com 50 mm X 40 mm, suspenso de fita pendente do pescoço, e placa de prata em raios abrilhantados, com 85 mm de diâmetro, tendo ao centro um círculo de esmalte branco carregado da cruz da Ordem, filetado de ouro e circundado de um festão de louro de ouro;
d) Para grande-oficial: insígnias iguais às de comendador, com placa dourada;
e) Para grã-cruz: banda de seda da cor da Ordem, posta a tiracolo da direita para a esquerda, tendo pendente sobre o laço o distintivo com as dimensões indicadas para comendador e placa igual à de grande -oficial.


Artigo 39º
Nos actos solenes, os cavaleiros e oficiais da Ordem Militar de Avis poderão usar pendente do pescoço, por uma fita da cor da Ordem, o respectivo distintivo com as dimensões indicados para comendador .

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Medalhas e ordens mal colocadas.

Uso indevido das Ordens, com a sua repetição ou má colocação.

Por motivos óbvios, as imagens foram truncadas para não se distinguir os detentores.

De acordo com a actualização legislativa do Regulamento da Medalha Militar - Decreto-lei n.º 316/2002, de 27 de Dezembro de 2002, a ordem de precedência das condecorações individuais (usadas no lado esquerdo do peito) é a seguinte:
Artigo 65º Precedência das insígnias

As insígnias das condecorações individuais de que trata o presente Regulamento são usadas no lado esquerdo do peito, de acordo com a seguinte ordem de precedência, em relação a outras condecorações nacionais e estrangeiras:

1.a Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito;
2.a Medalha de valor militar;
3.a Medalha da cruz de guerra;
4.a Ordem Militar de Cristo;
5.a Ordem Militar de Avis;
6.a Medalha de serviços distintos;
7.a Medalha de mérito militar;
8.a Ordem Militar de Sant’Iago da Espada;
9.a Ordem do Infante D. Henrique;
10.a Ordem da Liberdade;
11.a As medalhas privativas, pela seguinte ordem: medalha da Defesa Nacional, medalha da cruz de São Jorge, medalha da cruz naval, medalha de D. Afonso Henriques — Patrono do Exército e medalha de mérito aeronáutico;
12.a Medalha de comportamento exemplar;
13.a Medalha dos promovidos por feitos distintos em campanha;
14.a Medalha dos feridos em campanha;
15.a Medalha de reconhecimento;
16.a Medalha comemorativa das campanhas;
17.a Medalha comemorativa de comissões de serviço especiais;
18.a Outras condecorações nacionais, sendo a respectiva precedência determinada pela ordem cronológica da sua instituição;
19.a Condecorações estrangeiras, sendo a respectiva precedência determinada pela ordem alfabética dos nomes das respectivas nações ou organizações em língua portuguesa.
Cfr aqui.
Vejamos os exemplos