sexta-feira, 21 de maio de 2010

Museu de Marinha a prazo.

Foto de Antonio Arruda retirada do "Olhares"


Aqui fica o link para o post no blog Mirante e a petição publica.


Para quando o fim desta destruição do Estado, da Nação e do seu Património?
Porque tanta falta de respeito pelas instituições e património dos militares e qual a necessidade constante de os enfrentar e humilhar?
Agora, querem liquidar o Museu da Marinha. E depois o Militar, o de Alverca?
Será que esta gente não tem mesmo vergonha de deixar as gerações futuras um monte de nada, só para exibir egos?
Porque não se juntam estes iluminados para fazer um museu do Buraco Negro para explicarem como em 30 anos derreteram , derreteram as reservas de ouro, os fundos comunitários, as remessas de dinheiro enviadas pelos imigrantes, o capital das privatizações, e o capital resultante da venda do património edificado do Estado e no fim, depois desta desenfreada destruição, não nos resta nada e estamos falidos.
No face book tambem há um grupo contra o fim do museu da marinha [Não queremos que tirem o espólio do Museu da Marinha!]

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Afganistão séc XXI (2)


«Memória das Invasões Francesas – Uma Perspectiva Inovadora no Bicentenário da Guerra Peninsular»





Memória das Invasões Francesas

Uma Perspectiva Inovadora
no Bicentenário da Guerra Peninsular


«Nesta perspectiva de dois séculos sobre as campanhas napoleónicas, apresentada por Tereza Caillaux e descrita com grande clareza, somos conduzidos a uma estrutura com princípio, meio e fim traduzida num original esclarecimento que, pela sua riqueza e originalidade, contribuirá para futuras investigações. Uma apresentação impecável com escrita escorreita e elegante conduz-nos a uma leitura fácil e harmoniosa.»

«O capítulo que a autora intitula “Memória Oral” dá notícia da sua exaustiva audição testemunhal de cerca de duzentas personagens onde sobressaem as lendas, os mitos, as crenças. Estes dados, somados aos dos riquíssimos anexos apresentados, irão constituir fontes de grande importância e de grande utilidade para os investigadores que, esperemos, se empenhem no estudo desta época, que se torna mais importante quando a ela associamos as independências das Américas e o nascimento de tantos regimes constitucionais.»

António Pedro Vicente

Professor Catedrático da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas

(FCSH) da Universidade Nova de Lisboa (UNL)

Março de 2010


O que resta das campanhas napoleónicas em Portugal?


Nada, a considerar que essa época longínqua está perfeitamente afastada das preocupações actuais. Batalhas, mortes, uma ocupação militar com todas as misérias subsequentes... foi o caso, igualmente em Espanha, na Áustria, em Itália, na Alemanha... por onde Napoleão conduziu o seu exército.

Então, por que razão, cada dia, aparece um novo livro sobre Napoleão, a sua obra, os seus sequazes?

Porque será considerado, em todo o mundo, como um dos maiores chefes de guerra de todos os tempos e um dos homens que mais contribuiu para a modernidade?

Pois, observando melhor – diferença primordial em relação aos conflitos actuais – essas guerras não levaram aos países conquistados apenas a guerra; introduziram os valores da Revolução Francesa, ansiados por elites locais admiradoras do século das Luzes, ideais que resumimos nas divisas do nosso país: liberdade, igualdade, fraternidade.

Em Portugal, a derrota militar francesa precedeu uma guerra civil que opôs os construtores de um novo mundo aos detentores de um mundo antigo, marcando assim o ponto de partida do Portugal moderno. As guerras napoleónicas constituem uma viragem na história de todos os países europeus.

A história não se limita a um paradoxo – e é isso que a torna apaixonante – foi pela guerra que esses novos valores, para tempos de paz, foram semeados na Europa inteira. Foi nessas guerras que germinaram e foi na paz recuperada, a partir de meados do século XIX, que os frutos nasceram e não cessaram de se desenvolver até hoje.

Abstenhamo-nos de deslocar os antigos conflitos do seu contexto, de os julgar com os conceitos políticos e morais contemporâneos. Tal seria perverter as fontes da memória.

Bravo a Tereza Caillaux de Almeida por trabalhar sobre os vestígios que esses caprichos da história deixaram na memória em Portugal.


Mensagem do Príncipe Charles Napoléon
Chefe da Casa Imperial de França
Paris, 12 de Março de 2010


segunda-feira, 3 de maio de 2010

Afganistão Séx XXI



Não é só de heróis de guerras passadas que se faz a História de Portugal, mas dos actuais conflitos nas quais, os militares valorosamente prestam serviço.
Um destes teatros de guerra é sem duvida o Afeganistão, palco de inúmeras guerras e conflitos ao longo de séculos e onde o Império Britânico viu ser arrancadas as garras do seu Leão.
As imagens que irei colocar são desses homens e mulheres, que servindo a nação, nos servem a nós, garantindo a nossa segurança e liberdade, nada exigindo em troca.
Aos militares colocados no Afeganistão o meu obrigado.