quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Tenentes Generais da Artilharia do Reino

A «TENÊNCIA GERAL DO REINO» é criada em 28 de Dezembro de 1640, «à qual competia o fabrico, aquisição, guarda, conservação e distribuição do armamento, artilharia e material respectivo, tanto para serviço de terra, como das armadas e navios artilhados».
O primeiro Tenente General da Artilharia do Reino foi Rui Correa Lucas que exerceu o cargo até 1659, data em que faleceu; este cargo foi extinto em 17 de Julho de 1792, sendo José Xavier Telles de Menezes o último Tenente General.
Em 1764 a Tenência passara a denominar-se «Arsenal do Exército», mudança de nome que não trouxe alteração alguma às atribuições que tinha a Tenência e que passaram para o Arsenal.
Tenentes Generais da Artilharia do Reino.

- Rui Correa Lucas de 1640 a 1659

- Manuel de Andrade, de 1659 a 1662

- Henrique Henriques de Figueiredo, de 1662 a 1663

- Manuel Barreto de Sampaio, de 1663 a 1667

- Manuel de Andrade, de 1667 a 1673

- Diogo Gomes de Figueiredo, de 1673 a 1684

-Manuel Perreira Rebelo, de 1684 a 1698

- Duarte Teixeira Chaves, de 1698 a 1704

- João de Saldanha de Albuquerque de Matos Coutinho e Noronha, de 1704 a 1709

- Diogo Luiz Ribeiro Soares, de 1709 a 1715

-Bartolomeu Ferreira VilIa Verde, de 1715 a 1716

- Fernando dei Chegaray, de 1716 a 1721

-Amaro de Macedo e Vasconcelos, de 1721 a 1746

- José António Macedo e Vasconcelos, de 1746 a 1748

- Manuel Gomes de Carvalho e Silva, de 1748 a 1754

- Manuel Gomes de Carvalho e Silva (filho), de 1754 a 1781

- João da Cunha d'Eça, de 1781 a 1788

- José Xavier da Cunha d'Eça Telles de Menezes, de 1788 a 1792

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Afirmação de uma Nação.Bicentenário do nascimento de Edgar Allan Poe.

Estas poderiam ser frases de um discurso de D.João VI , quando viu a sua Nação ameaçada, invadida, humilhada, saqueada e chacinada pelas Águias Françesas.

«… Let every nation know, whether it wishes us well or ill, that we shall pay any price, bear any burden, meet any hardship, support any friend, oppose any foe, in order to assure the survival and the success of liberty. ..»

John F. Kennedy Inaugural Address Washington, January 20, 1961

«…We will not apologize for our way of life, nor will we waver in its defense. And for those who seek to advance their aims by inducing terror and slaughtering innocents, we say to you now that our spirit is stronger and cannot be broken -- you cannot outlast us, and we will defeat you. …»

Barack Hussein Obama, Inaugural Address, January 20, 2009

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A 19-01-2009 nasceu Edgar Allan Poe.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

ARMAZÉM DAS ARTES.

Desde já agradeço à Fundação o envio da presente informação, bem como do amável convite que me endereçou.

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Armazém das Artes – Fundação Cultural

Exposição ENCONTROS COM AS INVASÕES FRANCESAS 1808 - 1811

dia 31 de Janeiro às 15h



Às 16h terá lugar, no Auditório da Fundação, a conferência: “As Invasões Francesas na Beira – suas consequências económico-sociais”pelo Prof. Dr. João Nunes de Oliveira (Universidade de Coimbra)

Nos sábados seguintes ocorrerão as conferências:
Dia 7/02 – 16h:
Dr. Luís Rosa (Escritor)"Invasões: a evolução dos acontecimentos portugueses e a sua repercussão internacional, social e política"
Dia 14/02 – 16h:
Dr. Rui Rasquilho (Historiador) “Alcobaça, as Invasões Francesas, um rei no Brasil”
Dia 21/02 – 16h:
Dr. José Patena Forte (Médico Cirurgião) “Moderna Cirurgia de Guerra em 1808”
Sr. José Faria Silva (Presidente da Associação Napoliónica Portuguesa)“O armamento ligeiro na Guerra Peninsular”
Dia 28/02 – 16h:
Dr. Jorge Estrela (Fundação Mário Soares)“As Invasões Francesas na Estremadura Portuguesa”
Coronel Américo José Henriques (Coronel de Infantaria)“O povo português e a Guerra Peninsular”


ARMAZÉM DAS ARTESFUNDAÇÃO CULTURAL
ALCOBAÇA2009

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Lista dos Oficiais do Regimento de Infantaria 14 condecorados com a Cruz de Guerra Peninsular

Lista dos Oficiais do Regimento de Infantaria 14 condecorados com a Cruz de Guerra Peninsular
Ver a lista do regimento de infantaria 2 ( Lagos) aqui


«Oficiais que existem no regimento de infantaria nº14

Major Rodrigo Vito Pereira da Silva 6
idem Luiz de Mendonça e Mello 6
Ajudante Alberto Magno Rosado 5
idem Manoel Alexandre Travassos 3
Pagador Francisco Joaquim Nogueira Mimoso 3
Capitão Manoel Bernardo de Mello 6
idem Joaquim Ignacio Xavier Cobellos 4
idem Ludovico José da Rosa 5
idem Luiz Antonio de Oliveira Miranda 2
idem José Manoel Couceiro 2
idem João Maria Pereira 5
idem António da Costa Mendes 6
Tenente João Batista Marçal 5
idem José Cesario Peniz Parreira 5
idem Diogo Gil Bonifácio Reis 5
idem Francisco Corrêa da Silva Leote 5
idem Francisco de Paula Araújo e Sousa 2
idem Alberto Borques 2

Oficiais que forão do regimento de infantaria nº14, e já não existem no serviço

Major Graduado em Tenente-Coronel Jacinto Alexandre Travassos 5
Major António Fernando da Guarda 2
idem Francisco de Paula de Brito Cabreira 5
Ajudante José Maria Cabreira 4
Pagador João Corrêa de Freitas 2
Capitão Miguel José de Mello 3
idem Urbano Xavier Henrique 5
idem Pedro António de Castro 5
idem José António Agoas Mascarenhas 6
idem José Manoel Vanez 6
idem José da Guarda Fragoso 2
idem Rodrigo José de Mello 2
idem António Felix Penela 4
idem Manoel Joaquim Pacheco 5
idem José Maria Peniz 5
Alferes João Damasceno Rosado 3
Alferes agregado José Simplício de Moura 5»

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

A Maçonaria no exército em Lagos.

Gomes Freire de Andrade, General e Grão Mestre da Maçonaria.
Há um excelente artigo no Blog Semiramis sobre este militar, que dispensa apresentações.


Foi com alguma surpresa que constatei noutro fórum genealógico, uma lista de personalidades de meados do Séc XIX , todas ligadas às lojas maçónicas.
Agora se compreende o fervilhão liberal em meados do Séc XIX bem como a importância dos militares na política nacional que perdurou até ao 25 de Abril.
Maior importância, terá a Maçonaria, já que a sua influencia não desapareceu na revolução de Abril, mas, pelo contrario, cada vez tem maior importância, como nos conturbados tempos da 1ª Republica.
Há uma certa sensação de Deja Vu.

Aqui fica a lista retirada do Fórum de Genealogia.

Numeros, Nomes (Maç.º. / Prof.º.), Graus, Dignidades e Officios da L.º., Empregos Civis, Residencias.

2601, Guilherme Telle, MANOEL BERNARDO CHABI, 7, -, Coronel Governador de, Lagos.
2603, Melchiades, MATHEUS ANTONIO PEREIRA DA SILVA, 7, 2.º. Vig.º., Juiz de fóra de, Lagos.
2604, Catão, JOÃO BAPTISTA DA SILVA LOPES, 7, Secret.º., Proprietario, » (Lagos).
2605, Annibal, RODRIGO VITO PEREIRA DA SILVA, 7, Ven..º., Coronel d'infantaria n.º 2, » (Lagos).
2608, Asmódeo, ANTONIO CORRÊA DE MENDONÇA PESSANHA, 3, Chanc.º. Arq.º., Guarda-mór de Saude de, Lagos.
2609, Tito, JOÃO JOSÉ ANTUNES GAIVÃO, 3, » (Chanc.º. Arq.º.), Coronel aggregado de milicias de, » (Lagos).
2610, Nevton, JOÃO ROSENDO DE MENDONÇA PESSANHA, 3, » (Chanc.º. Arq.º.), Tenente-Coronel Graduado d'infantaria n.º 2, » (Lagos).
2611, Pithagoras, PEDRO ALEXANDRE PEREIRA DA SILVA, 3, G.ª. Int.º., Major Graduado d'infantaria n.º 14, Tavira.
2612, Fabricio, MANOEL GOMES XAVIER, 3, G.ª. Ext.º., Alferes d'infantaria n.º 14, » (Tavira).
2613, Graccho, D. BARTHOLOMEU SALAZAR MOSCOSO, 3, » (G.ª. Ext.º.), Major Graduado d'infantaria n.º 2, Lagos.
2614, Sertorio, JOSÉ QUINTINO DIAS, 3, 2.º Exp.º., Tenente d'infantaria n.º 2, » (Lagos).
2615, Bruto, FRANCISCO CORRÊA DE MENDONÇA PESSANHA, 3, 1.º Vig.º., Major de Milicias de, » (Lagos).
2619, Eli, JOSÉ PEDRO DA SILVA GONÇALVES REIS, 3, Thez.º., Prior da, Villa do Bispo. 2620,
Viriato, JOAQUIM NEVES, 3, Ter.º., Tenente de milicias de, Lagos. 2621, Numa, D. NICOLAU MORAL, 3, Hosp.º., Medico, » (Lagos).
2622, Lysanias, JOSÉ D'ABREU MACHADO, 3, Orad.º., Juiz de fóra de, Tavira. 2623, Alcibiades, MANOEL JOSÉ PEIXOTO, 3, 1.º Exp.º., Corregedor de, Lagos.
2624, Scipião, JOSÉ FRANCISCO DA COSTA, 1, » (1.º Exp.º.), Alferes d'infantaria n.º 14, Tavira.
2625, Solon, MANOEL MASCARENHAS ZUZARTE LOBO, 1, » (1.º Exp.º.), Proprietario, Lagos.
2626, Leonidas, MANOEL ALEXANDRE TRAVASSOS, 1, » (1.º Exp.º.), Ajudante d'infantaria n.º 14, Tavira.
2627, Galeno, PAULO JOSÉ DE BARROS, 1, » (1.º Exp.º.), Cirurgião-mór d'infantaria n.º 14, » (Tavira).
2628, Cornelio, FRANCISCO JOAQUIM NOGUEIRA MIMOSO, 1, » (1.º Exp.º.), Pagador d'infantaria n.º 14, » (Tavira).
2629, Aurelio, FR. VICENTE DE LIRA, 1, » (1.º Exp.º.), Prior do Convento da Graça, » (Tavira).
2630, Aquilles, JOAQUIM JOSÉ JORDÃO, 1, » (1.º Exp.º.), Cirurgião-mór d'infantaria n.º 2, Lagos.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Corunna 200 “The March of Death”


Vale a pena dar um salto à pagina Corunna 200 “The March of Death” para ver a marcha, comemorativa dos 200 anos da batalha da Corunha, feita por estes dois amantes da Guerra Peninsular.


Um representa o 95th Rifles e outro o 79th Highland Regt .

Ver no forum NS aqui .
Em Portugal, este ano comemoram-se os 200 anos da 2ª Invasão e a batalha do Porto. Esperamos pelas comemorações na Cidade Invicta.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Medalha Comemorativa da Tomada de Caiena



Perfil de D. João VI.


Esta medalha comemora a tomada de Caiena, sede da administração francesa na Guiana, invadida por D. João VI em represália à invasão de Napoleão Bonaparte a Portugal.
Possivelmente é a primeira medalha de campanhas portuguesa e foi criada por Carta Régia de 16 de agosto de 1809 .
Existe uma obra sobre esta medalha. «Tomada de Caiena. A criação da primeira medalha comemorativa e do primeiro distintivo de cunho militar» de Alvaro da Veiga Coimbra. 1949.
A medalha da imagem foi vendida por uma loja da especialidade [Liverpool Medla] há poucos meses.

A tomada da Caiena AQUI.

Ordens e Condecorações Portuguesas 1793-1824.


Como referi, está para breve o livro de Paulo Estrela, «Ordens e Condecorações Portuguesas 1793-1824 ».

"Esta monografia aborda uma temática pouco conhecida da Guerra Peninsular: a Falerística. As Ordens de mérito, Condecorações, Medalhas e Insígnias criadas e/ou concedidas neste período, são quase sempre reproduzidas de uma forma confusa, sem rigor na sua designação e, sem se compreender o que significavam nem, tão pouco, como as insígnias eram na realidade.
De igual forma foi um período em que se permutaram condecorações com os aliados britânicos e espanhóis e que igualmente importa conhecer, até porque, por vezes, estas são confundidas com as portuguesas, mesmo nos documentos oficiais da época.
A regência e o reinado de D. João VI marcam uma verdadeira revolução falerística em Portugal. Além da abordagem à Ordem da Torre e Espada (ordem cimeira nacional) de que se comemoram os 200 anos, procuramos com esta obra apresentar todas as condecorações existentes ou criadas ao longo da Guerra Peninsular, mas de igual forma aquelas criadas para premiar operações fora da Peninsula Ibérica, como é o caso da conquista da Guiana francesa ou das campanhas Cisplatinas, na América meridional.
Também não foi esquecida a polémica participação da Legião Portuguesa junto do Exército francês, que viu dezenas dos seus militares agraciados com condecorações francesas.
Mas porque a Guerra Peninsular acarretou consequências sociais e politicas que se prolongaram muito além do seu término, apresentam-se igualmente aquelas referentes a dois episódios históricos – Vila Francada e Abrilada – que indiciavam a Guerra Civil que se avizinhava a passos largos...
Ainda uma breve referência a outras formas de reconhecimento público do mérito, o que nos levará a breves incursões por disciplinas como a Heráldica, a Vexilologia ou a Armaria.
Estes vários espiódios históricos são complementados com centenas de imagens recolhidas em coleções particulares e públicas, portuguesas e estrangeiras, e por listas nominais de milhares de agraciados com as várias condecorações abordadas. No fim, um indíce remissivo por nomes e títulos nobiliárquicos (mesmo concedidos mais tarde) poderá servir de ferramenta para outros trabalhos de Genealogia e de História militar em geral."

Tribuna da História

Há 200 anos. Dezembro de 1808.

Dezembro, 1 - Extinção do Conselho da Regência, proclamando-se oficialmente a restauração da Casa Real de Bragança.

Dezembro, 3 - O exército britânico realiza a sua concentração à roda de Salamanca, com a chegada da divisão do general Hope, que tinha entrado em Espanha, pelo fronteira do Alentejo, dirigindo-se por Madrid para aquela cidade.
Partem das possessões ao norte do Brasil forças militares destinadas à expedição no território francês do Oyapock

Dezembro, 4 - Napoleão entra em Madrid, após a assinatura da capitulação da capital espanhola.

Dezembro, 11 - É determinado o «Levantamento em Massa» da Nação portuguesa.
Convenção para o reembarque das tropas britânicas de Macau.
- O exército britânico, comandado pelo general Moore, sai de Salamanca em direcção a Toro, tentando unir-se à força de Baird, e ao mesmo tempo cortando a linha de comunicações francesa.

Dezembro, 12 – Primeiras escaramuças das forças de Moore com o Exército Francês em Rueda.

Dezembro, 13 - Forças britânicas do comando de Moore encontram-se com forças do general Baird.

Dezembro, 14 – O General Craddock assume o comando das Forças Inglesas em Portugal.

Dezembro, 19 - As tropas inglesas retiram de Macau após a assinatura de uma convenção entre o Governador e a East-India Company.

Dezembro, 20 - Decreto aprovando o novo Regulamento das Milícias.
-Aviso do vice-rei de Cantão aos mercadores europeus sobre o restabelecimento do comércio naquela cidade.

Dezembro, 22 - Napoleão Bonaparte sai de Madrid, à frente de uma parte do exército francês em perseguição do exército britânico de Moore.

Dezembro, 21 - Combate de Sahagun. A cavalaria britânica do exército de Moore, comandada pelo general Lord Paget, vence uma força francesa de cavalaria.

Dezembro, 23 - Começo da retirada de Moore, de Sahagun, para a Corunha. .

Dezembro, 29 - A cavalaria britânica vence a francesa num combate em Benavente, capturando o general de cavalaria francês Lefebvre-Desnouettes, comandante a força de cavalaria da Guarda Imperial que acompanhava as forças francesas de perseguição.

Dezembro, 30 - O corpo de exército do marechal Soult derrota o exército espanhol do general La Romana, em Mansilla, perto de Leon.

domingo, 4 de janeiro de 2009

Novos Livros

Acabo de receber, via forum das Guerra Liberais [AQUI], a notícia de um novo livro. «As Transmissões Militares - Da Guerra Peninsular ao 25 de Abril.»
As Transmissões Militares - Da Guerra Peninsular ao 25 de Abril, obra da autoria da Comissão da História das Transmissões (Exército), com o apoio da Liga de Amigos do Arquivo Histórico Militar editada pela Comissão Portuguesa de História Militar.
VER AQUI
Soube tambem que irá sair em breve o Livro «Ordens e Condecorações Portuguesas…» de Paulo Estrela, editado pela «Tribuna da História» , livro que certamente será excelente.

sábado, 3 de janeiro de 2009

John Scott Lillie

O Major John Scott Lillie [CB] prestou serviço do Exército Português de Dezembro 1808 a Abril 1814.

Este oficial foi autor da obra: " A narrative of the Campaigns of the Loyal Lusitanian Legion, under Brigadier General Sir Robert Wilson... : with some Account of the Military Operations in Spain and Portugal during the years 1809, 1810 & 1811" editado por T. Egerton, 1812.

Recentemente foi leiloado o conjunto de medalhas e condecorações que lhe foram atribuidas, atingindo as mesmas o valor de £33,350 ($47,624).

A sua folha de serviço pode ser consultada aqui na Hart's Annual Army List ; aqui na THE PEERAGE, BARONETAGE, ..., THE NEW ARMY LIST ;

A pintura do seu retrato com as medalhas postas sobre o seu uniforme de caçadores 7 pode ser visto no National Army Museum, em Londres, ou na Página 8 do 2 volume da Obra de Chartrand, The Portuguese Army of the Napoleonic Wars (2) da Osprey.

Pode ser visto o lote na CHRISTIE´S aqui.
Aqui fica a descrição do conjunto .

The Highly Impressive C.B. and Peninsular War Group of Eight to Lieutenant-Colonel Sir John Lillie, Grenadier Guards, Late 6th and 60th Regiments, and Onetime Commanding Officer of the 7th Cacadores (Previously the Loyal Lusitanian Legion) and a Major-General in the Portuguese Army, Who Was Thrice Wounded, Latterly Being Left for Dead for 48 Hours on the Battlefield of Toulouse.
Lot Description
The Highly Impressive C.B. and Peninsular War Group of Eight to Lieutenant-Colonel Sir John Lillie, Grenadier Guards, Late 6th and 60th Regiments, and Onetime Commanding Officer of the 7th Cacadores (Previously the Loyal Lusitanian Legion) and a Major-General in the Portuguese Army, Who Was Thrice Wounded, Latterly Being Left for Dead for 48 Hours on the Battlefield of Toulouse
(a) The Most Honourable Order of the Bath, Companion's (C.B.), Military Division, breast Badge, gold and enamel (Hallmarks for London, 1815), complete with original gold wide swivel-ring suspension and riband buckle
(b) Army Gold Cross for Pyrenees, Nivelle, Orthes and Toulouse (Major I.S. Lillie, 7th Cacadores), lacking additional riband suspension bar, as worn
(c) Field Officer's Small Army Gold Medal for the Pyrenees, three clasps, Nivelle, Orthes, Toulouse (Major I.S. Lillie, 7th Cacadores), complete with original gold riband buckle
(d) Military General Service, seven clasps, Roleia, Vimiera, Busaco, Badajoz, Salamanca, Vittoria, Nive (Sir J.S. Lillie, C.B., Lt., 6th Ft., Capt., Lusitn. Legn., Maj., 7th Cac.),
(e) Portugal, Order of the Tower and Sword, Knight's breast Badge, 50 x 39mm., gold and enamel, the obverse bearing the head of King John IV facing right
(f) Portugal, Commander's Cross for Five Actions: Pyrenees, Nivelle, Nive, Orthes and Toulouse, 53 x 49mm., gold and enamel, the obverse and reverse centres bearing the laureate head of King John IV facing left
(g) Portugal, Campaign Cross for 4 Years, a 'Portuguese pattern' variation with 'IV' in the obverse centre, 35mm., gold and enamel
(h) France, Decoration of the Lily, 36 x 14mm., silver, enamel work slightly chipped in places but generally extremely fine and the Portuguese insignia of the highest quality (8)

Lot Notes
Lieutenant-Colonel Sir John Scott Lillie, C.B., who was born in 1789, was commissioned Ensign without purchase into the 1/6th Foot on 31.3.1807, and embarked shortly afterwards with the Regiment, under Sir Brent Spencer, for service in the Peninsula. After cruising off Barbary, Cadiz and the Tagus, the 1/6th joined the Army under Arthur Wellesley and Lillie was duly present at Roleia on 17.8.1808 and Vimeira on 21.8.1808. In the autumn of 1808, Lillie was attached to the 1st Battalion, Loyal Lusitanian Legion, a Portuguese Corps of three Infantry Battalions raised under Sir Robert Wilson (see A Very Slippery Fellow, The Life of Sir Robert Wilson, 1777-1849, by Michael Glover) and financed by the exiled Portuguese Regency. He served briefly on Wilson's Staff, being promoted Lieutenant in the Legion during the period of recruitment in the North near Oporto. On 27.9.1810, he was present with the Legion at the Battle of Busaco, and in May 1811, when the Legion's Battalions were taken into the Portuguese Army as the 7th, 8th and 9th Cacadores, Lillie continued with the 7th Cacadores. He was subsequently present with that Corps at Redinta, Pombal, the capture of Campo Mayor, the sieges of Oliveria, and between March and April 1812, the assaults and capture of Badajoz. On 22.7.1812, Lillie was present with the 7th Cacadores at the Battle of Salamanca, 'where he is reputed to have captured personally the Colours of the 116th French Line Regiment during the struggle for the Arapiles'. And in the following year he participated in the actions of Aldea de Ponte and Osma, where he was wounded on 19.6.1813, the Battle of Vittoria on 21.6.1813, and the blockade of Pamplona. Promoted to the command of the 7th Cacadores, he was next present at the Battle of the Pyrenees, the actions of Irun, St. Martial, the capture of St. Sebastian, the passage of the Bidossa, and the Battle of Nivelle, where he was again wounded on 10.11.1813. On the same day he was advanced to Captain without purchase in the 60th Rifles having been promoted Lieutenant in the 6th Foot in March 1810. Lillie next commanded the 7th Cacadores at Orthes on 27.2.1814 and at Toulouse on 10.4.1814, where he was very severely wounded and 'left on the battlefield for 48 hours, his comrades thinking him dead'. In respect of these wounds he was awarded a pension of £250 per annum commencing 1815 or 1816, and received accelerated promotion to Brevet Major.In March 1816, Lillie was knighted by patent, being ineligible for a K.C.B., and, being a Captain in the British Army (substantive), not eligible for a C.B. He finally attained the rank of Major, without purchase, in June 1817 and was placed on Half-Pay with the reduction of the additional Battalion on 24.12.1818. Returning to Full-Pay in the 46th Foot, then in India, in 1827, 'but being unable from the nature of his wounds to serve in a tropical climate', he returned to Half-Pay in the 31st Regiment in 1828.In 1831, Lillie was appointed by Don Pedro of Portugal a Major-General in the Portuguese Army and ordered to organise and command an expedition of British and French volunteers to assist him in his struggle for the Government of Portugal. And in September 1831, he was created a C.B. in William IV's Coronation Honours. Prior to his retirement from the Army in 1855, Lillie was a Lieutenant-Colonel in the Grenadier Guards. Interestingly, back in 1812, with Lieutenant-Colonel William Mayne, he had co-authored the Narrative of the Campaigns of the Loyal Lusitanian Legion.