Saíu mais uma obra que qualquer amante de história não pode perder.
Trata-se da tradução de uma tese de Francisco De La Fuente sobre um dos maiores estadistas do séc. XIX. Wellington referindo-se a D. Miguel Pereira Forjaz, dizia que este era "o homem mais hábil da peninsula. "
A sua imagem ficou manchada pela sua intervenção na morte de seu primo Gomes Freire de Andrade, e com a famosa frase " Felizmente hoje há luar"
Aqui fica a indicação da obra:
D. Miguel Pereira Forjaz, Conde da Feira (1769-1827)
Autor(a): Fuente, Francisco De La
Data: 2011, Janeiro
ISBN: 9789898219237
N. Páginas: 318
Formato: 170*240
Apresentação do Livro
Trata-se da tradução de uma tese de Francisco De La Fuente sobre um dos maiores estadistas do séc. XIX. Wellington referindo-se a D. Miguel Pereira Forjaz, dizia que este era "o homem mais hábil da peninsula. "
A sua imagem ficou manchada pela sua intervenção na morte de seu primo Gomes Freire de Andrade, e com a famosa frase " Felizmente hoje há luar"
Aqui fica a indicação da obra:
D. Miguel Pereira Forjaz, Conde da Feira (1769-1827)
Autor(a): Fuente, Francisco De La
Data: 2011, Janeiro
ISBN: 9789898219237
N. Páginas: 318
Formato: 170*240
Apresentação do Livro
D. Miguel Pereira Forjaz, foi certamente o Português com a maior responsabilidade na organização da defesa da nossa independência durante a Guerra Peninsular, como general e membro do Conselho de Regência (1808-1820), como Secretário para os assuntos da Guerra e Negócios Estrangeiros, durante a ausência da corte no Brasil. Beresford, marechal de exército português, durante a Guerra reportava a D. Miguel. Em conjunto geriram a reorganização das forças armadas em Portugal após a revolta patriótica anti-napoleónica de 1808. Era também com D. Miguel que Wellington tratava dos problemas políticos e administrativos do exército Anglo-Português.
Forjaz participou como oficial de estado-maior na campanha do Rossilhão e na Guerra de 1801. Secretariou depois a elaboração e discussão das diversas medidas que foram propostas ao príncipe-regente Dom João para reformar e modernizar o Exército e para a reestruturação político-militar do País. Estas propostas de reorganização do Exército, no seu essencial viriam a ser implementadas mais tarde por si a partir de 1806, 1808 e 1809, em acordo com o marechal Beresford que as aplicará na prática, embora por vezes se atribua erradamente ao chefe militar inglês a autoria das reformas do exército.
Tendo inicialmente estado ligado por laços familiares e profissionais ao designado “partido francês”, D. Miguel Pereira Forjaz acabou por ser o organizador institucional da aliança militar Anglo-Portuguesa que outrora atacara. Forjaz sabia que o País não conseguiria ganhar a guerra contra Napoleão sem uma importante ajuda militar Britânica. Essa ajuda era no entanto sujeita a constantes renegociações com Londres. A salvaguarda dessa aliança e dos limites do esforço possível será o seu combate diplomático quotidiano, em constante confronto com os seus colegas da Regência, com o governo no Brasil, com o embaixador português em Londres e com os britânicos em Lisboa. Infatigável e pragmático, Forjaz acabará por conseguir o objectivo para que tinha sido mandatado pelo Príncipe-Regente: a defesa da independência de Portugal contra as ambições de Napoleão.
BIOGRAFIA DO AUTOR
Francisco de la Fuente nasceu em Havana, Cuba, e imigrou para os Estados Unidos. Estudou na Florida State University onde completou o seu doutoramento sob a direcção do professor Donald D. Horward. A Fundação Calouste Gulbenkian concedeu-lhe duas bolsas para investigar D. Miguel Pereira Forjaz e a sua contribuição para a defesa de Portugal durante a Guerra Peninsular. Tem participado em inúmeras conferências internacionais e assim como no Consortium on Revolutionary Europe e apresentou comunicações sobre vários aspectos da participação de Portugal na Guerra Peninsular. Reside actualmente em Tallahassee, Florida.