“Governadores do reino de Portugal e dos Algarves. Amigos, Eu o príncipe regente vos envio muito saudar como aqueles que amo e prezo. Sendo indispensável escolher e chamar para o meu real serviço um general muito hábil e experimentado, que possa levar o meu exército, em disciplina, exercício e actividade nas três armas de que o mesmo se compõe, ao maior ponto de perfeição, e que fique assim no caso de medir-se com as melhores tropas do meu inimigo, assim como sendo muito necessário que o sistema de defensa geral do reino se organize debaixo dos princípios os mais seguros, unindo-se também um plano económico que faça permanente o mesmo sistema: fui servido encarregar da escolha deste general ao meu enviado extraordinário e ministro plenipotenciário em Londres, para que, de acordo com o ministro de sua majestade britânica, nomeasse o general e ajustasse com ele as condições com que deverá entrar ao meu serviço; e vós auxiliareis depois todas as suas ideias e planos, sustentando uma exacta e rigorosa disciplina, a fim de que se colham os frutos de uma tão necessária resolução, e dando-me conta de todos os esforços que fizerdes para este desejado fim, tendo em vista a constância e firmeza com que o senhor D. José I, de gloriosa memoria, meu senhor e avô, sustentou os planos do conde de La Lippe, de que se seguiram tão grandes vantagens; e tudo combinareis com o mesmo meu enviado extraordinário e ministro plenipotenciário em Londres, a fim de, que nada falte para o complemento deste objecto, em que tanto interessa o meu real serviço. O que assim tereis entendido e cumprireis. Escrita no palácio do Rio de Janeiro, em 9 de Janeiro de 1809. = PRÍNCIPE. Está conforme
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