Recebi um comentário de Jorge Penim de Freitas , autor do Blog Guerra da Restauração, o qual coloco com a sua autorização.
"A propósito do post sobre o célebre decreto do Conde de Lippe, não estou certo de que o decreto se referisse ao sargento-mor. Os sargentos podiam eventualmente responder pelas companhias nas mostras, caso os oficiais das mesmas estivessem ausentes - seria uma situação de recurso, mas que aconteceu com alguma frequência durante a Guerra da Restauração, inclusive na cavalaria, onde os furriéis chegavam a responder pelas companhias. Mas "responder" não significava "comandar", era apenas uma situação relacionada com a administração da unidade, que envolvia ler e assinar as listas de pagamento e redigir as de soldados e material de guerra antes das mostras. Já no século XVII, o sargento e o furriel deviam saber ler e escrever. É uma dúvida que fica."
Fica pois a dúvida.
Na verdade , só uma troca de ideias dos amantes das várias épocas para compreender a evolução do exército português.
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